24 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
POLÍCIA
Cezar Alves
11/12/2018 14:11
Atualizado
14/12/2018 06:36

Ciclista é atropelado e morto no complexo viário dos Abolições em Mossoró

Vitima estava se deslocando na direção de sua residência no bairro Bom Pastor quando foi colhido por um Uno Mille num trecho escuro, em frente a Rodoviária e faleceu
Complexo Viário dos Abolições, em Mossoró; vários acidentes devido a escuridão

O ciclista Francisco das Chagas Ferreira da Costa, de 56 aos, morreu atropelado ao atravessar o Complexo Viário dos Abolições, perto da Rodoviária, neste domingo, 9, em Mossoró-RN.

Este é mais um acidente no Complexo Viário dos Abolições ocasionado pela falta de iluminação, passarela e também obras de escoação de águas fluviais. O trecho é muito escuro.


Devido acúmulo de água na pista de rolamento, já aconteceram diversos acidentes em frente a Base da Petrobras, em frente a Usibras e perto do Conjunto Redenção. 

Devido à escuridão e falta de passarela, já aconteceram vários acidentes nas imediações do antigo clube da COSERN, da Rodoviária, do Cemitério Novo, Bom Jesus e Planalto 13 de Maio.

Na noite deste domingo, Francisco das Chagas estava se deslocando na direção de sua casa, no Bom Pastor, quando foi colhido por um Uno Mille. Morreu no local.

O motorista do Uno Mille ficou no local, acionou a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar e o SAMU para tentar socorrer a vítima. Ele lamentou muito o ocorrido.

O corpo de Francisco das Chagas foi removido pelo Instituto Técnico-científico de Perícia para exames na sede do órgão e já foi liberado para velório e sepultamento.

O caso deve ser investigado em inquérito policia conduzido pelo delegado da II Delegacia de Policia localizada ao lado do Nogueirão no bairro Nova Betânia.

Sobre o Complexo Viário

O Complexo Viário dos Abolições foi projetado em 2009 ainda no Governo Lula, tendo sido lançado pela então chefe da Casa Civil Dilma Roussef.

A obra foi feita pelo Governo do Estado, com um investimento de R$ 60 milhões do Governo Federal e R$ 12 milhões do então governo Rosalba Ciarlini.

Apesar da previsão em projeto, não foi instalado a iluminação pública e nem feito as 10 passarelas ao longo dos 17 km de rodovia duplicada do complexo.

Também não foi investido na escoação de águas fluviais, fazendo acumular água na pista de rolamento e também causar acidentes com frequência no período de inverno.


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