23 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:23
POLÍTICA
DA REDAÇÃO E AGÊNCIA O GLOBO
12/12/2018 09:13
Atualizado
13/12/2018 21:27

Agripino, Aécio e Anastasia são alvos de operação da PF; senador potiguar emite nota

As prisões de Aécio e de seu primo Frederico Pacheco de Medeiros chegaram a ser solicitadas, mas foram negadas, assim como o mandados de busca e apreensão contra Antonio Anastasia (PSDB), ex-governador de Minas Gerais, e o senador Agripino Maia (DEM-RN) . Agripino disse que enquanto presidente nacional do Democratas, buscou, seguindo a legislação eleitoral vigente, doações para o partido
Justiça solicitou busca e apreensão contra o senador Agripino Maia e outros parlamentares
Reprodução

A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão no apartamento do senador José Agripino, segundo informa o jornal O Globo. Outros alvos da operação também foram atingidos, como o senador e deputado federal eleito Aécio Neves (PSDB). Há equipes também na casa da irmã dele, Andréa Neves, em Copacabana, também na Zona Sul. Os agentes também estão no apartamento do tucano, em Belo Horizonte. Haveria ainda mandado contra o deputado federal Benito Gama (PTB-BA), de acordo com a TV GLOBO.

As prisões de Aécio e de seu primo Frederico Pacheco de Medeiros chegaram a ser solicitadas, mas foram negadas, assim como o mandados de busca e apreensão contra Antonio Anastasia (PSDB), ex-governador de Minas Gerais, e o senador Agripino Maia (DEM-RN) . A ordem para cumprir os mandados foi expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello.

Outro alvos da operação são o presidente nacional do Partido Solidariedade (SD) Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força , e empresários que emitiram notas fiscais frias para Aécio. São investigados os crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Não há mandado contra federal Cristiane Brasil (PTB), como fora informado pelo GLOBO.

A ação é um desdobramento da Lava-Jato e faz parte da operação baseada em delações de Joesley Batista e Ricardo Saud. Os executivos do grupo J&F citaram recebimento de propina de quase R$ 110 milhões por Aécio Neves.

A operação denominada "Ross", em referência a um explorador britânico que dá nome à maior plataforma de gelo do mundo, na Antártida, faz alusão às notas fiscais frias que estão sob investigação. Além do Rio, São Paulo e Minas, a ação contra senadores e deputados federais acontece também em Brasília, na Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Tocantins e Amapá.

O senador José Agripino emitiu uma nota sobre  envolvimento na operação Ross, da Polícia Federal:

O senador José Agripino não foi alvo de busca e apreensão em nenhum dos seus endereços. 

Enquanto presidente nacional do Democratas, buscou, seguindo a legislação eleitoral vigente, doações para o partido.

Doações que, solicitadas a diversas empresas, foram voluntariamente feitas sem que o ato de doação gerasse qualquer tipo de compromisso entre o doador e o partido ou qualquer dos seus integrantes.

O senador permanece à disposição da Justiça para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Com informações do jornal O Globo

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