01 MAI 2024 | ATUALIZADO 16:59
MOSSORÓ
da redação
12/12/2018 15:07
Atualizado
13/12/2018 19:42

Durante audiência pública, vereadores lamentam ausência das empresas terceirizadas

Os parlamentares lamentaram que os reprsentantes das empresas não compareceram para debater o tema na tarde desta terça-feira (11). "A Câmara terá de dar uma resposta", disse Genilson Alves. "Foi uma balela", acrescentou Raério Araújo
O vereador João Gentil: "Não foram esclarecidos os reais fatos que motivaram os atrasos pelas empresas terceirizadas, devido à ausência dos empresários"

Após a audiência pública que tratou do atraso salarial dos funcionários terceirizados, vereadores foram ouvidos pelo MOSSORÓ HOJE sobre o balanço dos debates e os procedimentos que viráo. O vereador Genilson Alves lamentou que os reprsentantes das empresas não compareceram para debater o tema na tarde desta terça-feira (11). "A Câmara terá de dar uma resposta firme ao fato das empresas não estarem aqui", disse o parlamentar.

Representantes dos sindicatos explicaram a situação dos constantes atrasos. A Prefeitura também enviou seus representantes que se limitaram a culpar a gestão anterior do ex-prefeito Silveira Júnior. Noutras ocasiões, houve momento em que as versões dos sindicalistas eram desmentidas pelo pessoal do Executivo.

A audiência pública foi embasada em requerimento de autoria da vereadora Aline Couto, com a intenção ajudar em soluções, diante de relatos de atraso no salários de servidores de empresas que prestam serviço ao Município. O tema tem sido recorrente no plenário, nas últimas sessões. "Eu fiquei triste porque tanto a Justiça do Trabalho, quanto o Ministério Público do Trabalho não compareceram. Não nos deram uma satisfação. Esperávamos que todos os atores principais estivessem na audiência.Mas foram feitos vários esclarecimentos sobre os valores repassados", ressaltou.

Segundo ela, a Prefeitura assumiu que existe débito com uma das terceirizadas, a Prime, mas os números entre as partes são dissonantes. "Pontuamos todos os esclarecimentos e vamos acompanhar de perto tudo que foi abordado. E vamos esperar alguns pontos que o secretário Pedro Almeida que ficou de nos repassar.

Genilson Alves também lembrou a ausência de representantes do Ministério Público do Trabalho e outros servidores que, apesar dos atrasos que chegam a até oito meses dependendo da empresa, se sentiram com medo de participar.

"Estas empresas deveriam, ao participar da licitação, cotar com um valor X para assegurar o pagamento de seus servidores. Nós vamos cobrar diretamente na Prefeitura para tratar desta e de outras questões referentes aos terceirizados", explicou Genilson.

O vereador Petras Vinicius comentou que as atendeu as expectativas da Câmara. "Nós cobramos este encontro de contas, vai ficar algo infrutífero. Vai continuar da mesma forma, como a gente vem cobrando e a prefeitura dizendo que está pagando", disse.

Petras explicou que o secretário Pedro Almeida falou dos repasses feitas a uma das terceirizadas, a Prime. "Foram executados, 24 repasses durante os dois anos que a prefeita está. Ficou complicado para a gente entender porque as empresas não estavam lá para falar sobre isso", acrescentou.

Já João Gentil também tratou da ausência dos empresários. "Para mim, eles assumiram a culpa que é deles. Não foram esclarecidos os reais fatos que motivaram os atrasos pelas empresas terceirizadas, devido à ausência dos empresários. A Prefeitura mostrou que já foram feitos 80% dos repasses às empresas e os empresários não estavam lá para rebater ou confirmar"

Ozaniel Mesquita, por sua vez disse: "Na minha opinião, faltou o principal que eras as empresas. Não foi nenhum representante das empresas. Sendo assim, a prefeitura disse que estava repassando todos os meses para as empresas", contou.

Para Raério Araújo, a "audiência foi uma balela, uma palhaçada". "Foram quase 20 meses esperando uma audiência pública , a gente solicitando e a vereadora Aline Couto derrubando. Agora, ela quer sair por cima, como se fosse a favor dos terceirizados. Não foi empresários, nem Ministério Público. Foi uma balela. Se tivesse 20 terceirizados era muito", disse.

A presidente da Câmara, Izabel Montenegro, também se manifestou: "Achei que os representantes das empresas iriam, infelizmente não foram. Pouco produtiva por esse motivo".


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