19 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:48
ESPORTE
Da redação
24/03/2015 06:41
Atualizado
13/12/2018 11:57

A 500 dias das Olímpiadas, o cronograma das obras e reclamação da população gera expectativas

Serão mais de 660 disputas esportivas, previstas para os 30 dias de jogos, em diversas modalidades. Vão ocorrer em mais de 30 instalações nas quatro regiões definidas pelos organizadores
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A maior competição esportiva do mundo, que acontecerá no Rio de Janeiro em 2016, com a grande festa de abertura prevista para o dia 5 de Agosto, entra em contagem regressiva e hoje, 24, estamos exatamente a 500 dias do início dos Jogos Olímpicos.

A grande preocupação é com o cronograma das obras das unidades dos diversos complexos esportivos. No entanto, as autoridades responsáveis pelas obras para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, garantem que tudo está dentro do prazo. Porém, as dezenas de obras inacabadas, instalações a serem feitas, equipamentos a serem adquiridos, Baía de Guanabara a ser limpa são motivos constantes de críticas.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, garante que as obras estarão todas prontas a tempo. “Já falei 500 vezes que estará tudo pronto, você quer apostar? Quanto quer apostar?”, perguntou ele a um jornalista presente a um evento público no último domingo, 22. “Para a desgraça de alguns, as obras para as Olimpíadas vão bem e de legado também”, garantiu o prefeito.

Serão mais de 660 disputas esportivas, previstas para os 30 dias de jogos, em diversas modalidades. Vão ocorrer em mais de 30 instalações nas quatro regiões definidas pelos organizadores. A região do Maracanã engloba o estádio, o Sambódromo e o Engenhão. A de Copacabana inclui a Marina da Glória e a Lagoa Rodrigo de Freitas, que receberão provas como remo, vela e canoagem. As regiões da Barra e de Deodoro são as que concentram o maior número de obras.

Os eventos-teste começam em julho. Até maio de 2016 serão feitas 44 competições que devem reunir mais de 7.800 atletas na cidade.

Durante os 30 dias de evento, a cidade vai receber delegações de 204 países, com 15 mil atletas.

Os moradores da Vila Autódromo, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, reclamam de perda de qualidade de vida e incertezas sobre o futuro desde que foi anunciado que a cidade sediaria os Jogos Mundiais.

Postes sem luz, serviço de água alternado, ruas de terra alagadas e escombros por todo lado são alguns dos problemas enfrentados por quem não quis indenização ou casa popular oferecida pela prefeitura.

O prefeito Eduardo Paes comentou que ninguém está sendo desapropriado à força e que o processo de negociação é tranquilo. A prefeitura informou ainda que devido à necessidade de realização das obras, os imóveis foram incluídos em decreto que os tornou bens de utilidade pública.

Os defensores públicos estaduais que representam os moradores de Vila Autódromo não foram encontrados para falar sobre o assunto até o fechamento da matéria. A assessoria informou que os defensores só estariam disponíveis para falar sobre o assunto nesta quarta-feira (25).

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