20 MAI 2024 | ATUALIZADO 09:46
NACIONAL
Da redação
10/11/2015 09:14
Atualizado
14/12/2018 08:34

Houve negligência no rompimento de barragens em MG , afirma Promotoria

Um documento apresentado pela Promotoria indicava que havia risco de rompimento das barragens da mineradora. "Não foi um acidente tampouco fatalidade", afirma promotor.
Internet

O Ministério Público de Minas Gerais disse, na manhã desta terça-feira (10), que o rompimento das duas barragens da mineradora Samarco, ocorrido na última quinta-feira (05) e que morreram ao menos três pessoas e 15 continuam desaparecidas, em Mariana (124 km de Belo Horizonte), "não foi um acidente tampouco fatalidade".

Um documento apresentado pela Promotoria indicava que havia risco de rompimento das barragens da mineradora. Segundo o que foi divulgado, "o contato entre a pilha de rejeitos e a barragem não é recomendado por causa do risco de desestabilização do maciço da pilha e da potencialização de processos erosivos".

Em 2013, o Ministério Público fez várias condicionantes para a renovação da licença de concessão da barragem para a Samarco. Entre elas, a análise de ruptura da barragem e um plano de contingência em casos de riscos ou acidentes.

"Não foi acidente. Não foi fatalidade. O que houve foi um erro na operação e negligência no monitoramento", disse o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Carlos Eduardo Pinto.

Leia mais:

Barragem em MG se rompe e deixa 1 morto e desaparecidos

Chega a 500 números de pessoas resgatadas após rompimento de barragens em MG

Onda de lama de barragens deve chegar ao Espírito Santo na segunda-feira

MP vai abrir inquérito sobre rompimento de barragens em MG

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário