28 MAR 2024 | ATUALIZADO 17:09
MOSSORÓ
Por Josemário Alves
28/11/2015 20:11
Atualizado
13/12/2018 10:43

?Não tinha um arranhão sequer?, diz legista sobre bebê morto em Mossoró

A necropsia apontou que o recém-nascido de 13 dias morreu em função de um edema pulmonar. Inicialmente se desconfiava que a mãe da criança teria adormecido em cima do filho
Josemário Alves

Ao contrário do que se imaginava inicialmente, o bebê de 13 dias que faleceu na manhã deste sábado (28) no Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró/RN, não teve morte em função de asfixia mecânica ou esmagamento. O médico legista do Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP) apontou que a possível causa da morte foi um edema pulmonar.

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O médico legista Isaac Axeel contou que o recém-nascido foi vítima de um edema pulmonar, uma doença que leva ao aumento da pressão nas veias pulmonares e o acúmulo de líquidos nos pulmões.

“Ela não tinha um arranhão sequer. Se fosse morte violenta ou se a mãe tivesse dormido por cima, como divulgou o hospital, teria marcas na criança. Um hematoma ou um ossinho quebrado, por exemplo”, informou o médico ao MOSSORÓ HOJE.

De acordo com o médico legista, a morte da criança foi percebida durante a madrugada, quando ao passar pelo quarto, uma enfermeira percebeu que o bebê estava roxo, típico de quando alguém está sem respirar.

No ITEP, a mãe, de apenas 13 anos, disse que dormiu ao lado da criança e que não sabe o que aconteceu. “Tanto a mãe quanto a avó do bebê estavam muito abaladas”, contou Isaac Axeel.

O corpo foi liberado para sepultamento ainda na tarde deste sábado (28). O caso está sendo apurado pelo delegado Antônio Teixeira Júnior, da Delegacia de Plantão.

O fato também foi comunicado ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público Estadual.

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