Em Mossoró-RN, uma dívida herdada de quase R$ 900 milhões de gestões passadas, impõe, até hoje, dificuldades a gestão de Allyson Bezerra. Em Governador Dix Sept Rosado, distante 36 km da capital do Oeste, respeitando a proporção, a situação é parecida.
Ao assumir a Prefeitura Municipal de Governador Dix Sept Rosado no início de 2021, o atual prefeito, Dr. Artur Vale, encontrou dívida de mais de R$ 2,7 milhões junto à Receita Federal, que havia sido acumulada no período de 2018 a 2020, pelo então prefeito Antônio Bolota.
Estes débitos, impedem que o município receba recursos federais para fortalecer os serviços, incluindo saúde, em benefício da população. O mesmo aconteceu em Mossoró, sendo necessário o atual gestor Allyson Bezerra negociar as dívidas primeiro, para só então começar a pleitear recursos em Brasília para obras de infraestrutura que o município precisa.
O mesmo aconteceu com a gestão de Artur Vale, em Governador Dix Sept Rosado. Só que além da dívida conhecida no início da gestão, outras ficaram surgindo ao longo da atual gestão. E a dívida antiga, impondo bloqueios no FPM da gestão atual.
Há poucos dias, o prefeito Artur Vale foi surpreendido com mais uma dívida junto à Receita Federal. Agora, no valor de R$ 107.451,19, que pode parecer um valor pequeno, mas para um município com menos de 15 mil habitantes, faz muita diferença na prestação de serviços.
Segundo o atual gestor, estes recursos poderiam ser investidos em benefícios da população, mas, agora, para evitar novos bloqueios, terão que ser destinados para o pagamento de dívidas deixadas exatamente pelo grupo político que faz oposição a gestão atual.
O prefeito Artur Vale tem se queixado, que ao longo de três anos de gestão, alguns milhões de reais, que poderiam contribuir ainda mais com o desenvolvimento de Governador Dix-Sept Rosado, foram destinados para o pagamento de dívidas da gestão anterior.
Algo parecida ocorre com Mossoró, quando o prefeito Allyson Bezerra teve que negociar e pagar dívida, como, por exemplo, na Previ, de R$ 233 milhões, recursos que a gestão Rosalba Ciarlini, de 2017 a 2020, recolheu do servidor, mas não repassou a instituição de previdência.
Além deste débito, havia dívidas em Mossoró em todos os outros setores, que somados, se aproximava de R$ 900 milhões, que estão sendo pagos parcelados. Estes recursos, teriam fortalecido as escolas, as unidades de saúde, a mobilidade urbana, os logradouros públicos.