A Guarda Civil de Areia Branca, na região da Costa Branca do estado, deflagrou greve na terça-feira (05), por tempo indeterminado. A categoria reivindica a regulamentação da carreira, condições de trabalho e salários em dia.
A paralisação foi decidida em assembleia geral realizada no final do ano passado e conta com 60% de adesão, de acordo com o diretor regional do SINDGUARDAS/RN, Rillen Rocha.
“Neste primeiro dia de greve, contamos com mais de 60% da categoria paralisada e vamos conversar com os demais companheiros para chegarmos aos 70%. Isso mostra o grau de insatisfação e articulação da categoria”, informou.
Ao MOSSORÓ HOJE, a presidente estadual do SINDGUARDAS/RN, Margareth Vieira, informou que uma das principais reivindicações da categoria é o envio do Estatuto da Guarda para votação na Câmara Municipal.
“É uma lei federal. Todos os municípios do país têm que se adequar até junho deste ano. Como 2016 é ano eleitoral, a prefeita tem até o início de abril para enviar o estatuto para votação. Se ela não fizer isso, nós vamos processar a prefeita por improbidade administrativa e prevaricação”, destaca Margareth.
A categoria está com o salário do mês de novembro e o 13º atrasados.
A diretoria regional do SINDGUARDAS informa que a prefeita do município, Luana Bruno (PMDB), já tomou ciência da movimentação paredista, mas ainda não dialogou com a categoria.
Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da prefeitura disse que a gestão não tinha sido comunidada oficialmente sobre a paralisação.
Areia Branca possui cerca de 140 guardas municipais, sendo que aproximadamente 20 profissionais estão cedidos a outras secretarias.