19 SET 2024 | ATUALIZADO 18:33
MOSSORÓ
Da redação
12/02/2016 09:59
Atualizado
14/12/2018 07:25

Quase 140 UPAs prontas estão fechadas pelo Brasil, aponta Ministério da Saúde

Mossoró enfrentou situação semelhante. UPA do Belo Horizonte foi inaugurada em dezembro de 2012, mas só entrou em funcionamento em fevereiro de 2014.
Reprodução/Rede Globo

Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira (12) pelo jornal Bom dia Brasil, da Rede Globo, apontam que em todo o país há 136 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) prontas, mas fechadas. Realidade essa que já foi enfrentada por Mossoró.

A UPA do bairro Belo Horizonte foi inaugurada pela então prefeita Fafá Rosado (PMDB) em dezembro de 2012, mas só entrou em funcionamento em fevereiro de 2014, na gestão interina do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

A obra foi iniciada em junho de 2008, com previsão de ser finalizada em 2010, mas só teve os serviços concluídos em fevereiro de 2012, tendo sido oficialmente inaugurada em dezembro do mesmo ano, promovendo atendimentos à população a partir do dia 28 de fevereiro de 2014.                                                                                                                                         

                                                                                                                                                                                                              Foto: Raul Pereira

Hoje, a UPA é referência na cidade e atendeu, em um ano, mais de 100 mil pessoas de Mossoró e de mais outros 16 municípios potiguares. “Não tenho o que falar da Unidade, quando precisei fui atendida rapidamente e o médico foi muito prestativo”, declarou a estudante Kelly Almeida.

A aposentada Francisca Batista também já foi paciente da Unidade de Pronto Atendimento do Belo Horizonte. “O atendimento lá é ótimo. Todos são muito atenciosos com a gente, estão de parabéns”, comenta.

Brasil

Reportagem exibida pelo Bom Dia Brasil detalha a situação de UPAs que tiveram sua estrutura finalizada, equipada, mas continuam fechadas. É o caso, por exemplo, da Unidade de Tramandaí, litoral do Rio Grande do Sul.

“Em vez de pacientes, macas vazias esperam nos corredores. Está tudo pronto. Consultórios e salas equipadas. Tem até incubadoras e sistema de segurança. A obra foi concluída em 2013. Custou R$ 5,5 milhões. Mas lá fora, tapumes protegem a fachada. A UPA ainda não está funcionando”, destaca a reportagem.

Entre as justificativas para o não funcionamento das UPAs, os gestores alegam, entre outros fatores, falta de dinheiro do município, interrupção nos repasses do governo federal ou do estado pela ausência de alguma documentação exigida.

Em todo o Brasil, há ainda 78 UPAs cujas obras já atrasaram nas fases de licitação ou projeto. Em funcionamento, existem hoje 318 Unidades de Pronto Atendimento, segundo informou o Ministério da Saúde.

Com informações da Rede Globo

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