31 OUT 2024 | ATUALIZADO 19:03
MOSSORÓ
Da redação
17/03/2016 12:32
Atualizado
12/12/2018 11:47

Gustavo Rosado está preso no CDP de Apodi; Tácio internado no Wilson Rosado

Detalhes da Operação Anarriê foram divulgados na tarde desta quinta-feira (18) pelo MP, em entrevista coletiva concedida à imprensa na sede das Promotorias de Justiça de Mossoró.
Valéria Lima

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) relizou entrevista coletiva referente à Operação Anarriê, que investiga desvios de recursos do Mossoró Cidade Junina entre os anos de 2013 e 2014.

Participaram da coletiva os promotores Fábio Weimar The. Patrícia Antunes Rocha, Marcelo de Oliveira Santos. Frederico Augusto Pires Zelaya, Rafael Silva Paes Galvão, Carlos Henrique Harper Cox e Fábio Souza de Carvalho.

Na conversa com a imprensa, o MP já informou que o ex-secretário de Cultura da gestão Cláudia Regina e ex-chefe de Gabinete do Governo Fafá, Gustavo Rosado, está detido no CDP de Apodi e o empresário Tácio Garcia internado no Hospital Wilson Rosado.

O ex-gerente de cultura, Cléber Ferreira, também foi levado para o CDP de Apodi. Duas mulheres foram levadas para o Centro de Detenção Provisório Feminino, que funciona no Centro Penal Doutor Mário Negócio. Já o investigado Riomar Mendes sinalizou no sentido de fechar acordo de delação premiada, com isso o MP pediu a liberdade dele.

De acordo com o promotor Fábio Weimar Thé, o empresário Tácio Garcia passou mal no momento da prisão e nem chegou a ser interrogado. Ainda conforme o MP, a prisão temporária dos envolvidos tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogado ou não, dependendo do andamento das investigações. No caso de Tácio, ele será preso caso receba alta no decorrer dos próximos cinco dias.

O Ministério Público destacou ainda, na coletiva de imprensa, que o pedido de prisão dos envolvidos no esquema se deu, entre outros motivos, em virtude dos mesmos tentarem atrapalhar as investigações. No pedido de prisão temporária, enviado à Justiça, o MP ainda alegou que:

"Uma vez cautelarmente aprisionados os investigados, os demais servidores da Secretaria de Cultura do Município, concomitantemente, serão notificados pelo Ministério Público para prestarem depoimento, e, diante da incomunicabilidade dos investigados, inviabilizar-se-á ajuste ou combinação prévia entre eles, proporcionando a colheita de declarações fidedignas".

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