21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
ESTADO
Da redação
17/05/2016 12:38
Atualizado
12/12/2018 13:11

Pacientes de Apodi são transferidos de forma irregular, aponta MP

Ministério Público firmou Termo de Ajustamento de Conduta com Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância, de Apodi, com objetivo de cessar encaminhamentos irregulares
Reprodução/Google Maps

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou à Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância (Apami) de Apodi, região Oeste, parar de encaminhar pacientes para os hospitais de outros municípios de forma irregular.

Segundo o MP, muitos pacientes são encaminhados sem prévio contato com as centrais de regulação, desacompanhados de quaisquer documentos que os identifiquem e que esclareçam o seu histórico clínico, bem como sem o acompanhamento técnico necessário na ambulância.

A Apami assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao MP se comprometendo em realizar prévio diagnóstico médico antes de cada transferência, devendo proceder obrigatória avaliação e atendimento de emergência e estabilização do seu quadro clínico, além da realização de outras medidas urgentes e específicas para cada caso.

O MPRN destaca que as transferências indiscriminadas são práticas constantes nos municípios de todo o estado devendo ser coibidas, pois têm gerado graves distorções no Sistema Único de Saúde (SUS) estadual, uma vez que o direito do cidadão potiguar de receber atenção primária perto de sua residência é violado dia após dia.

As medidas apontadas pelo MPRN constam nas portarias da Secretaria do Estado de Saúde Pública (SESAP) e resoluções do Conselho Regional de Medicina (CRM). 

Com informações do MPRN

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