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POLÍCIA
Cezar Alves
23/05/2016 07:11
Atualizado
13/12/2018 17:01

Servente é julgado por balear dois no Porcino Park Center em 2014

Briga começou na área interna do Porcino Park Center, onde acontecia o show da banda Grafith. Vítimas e acusados disseram que tudo começou depois que uma mulher jogou Sminorff Ice nas pessoas
Cezar Alves

O Tribunal do Júri Popular está reunido para julgar o servente de pedreiro Juniovan Batista de Azevedo Neto, de 21 anos, acusado de tentar matar o então operador de telemarketing Jefferson Kevilen Dantas da Silva, de 22 anos, e Pablo Diego de Oliveira da Silva, de 21 anos.

O julgamento acontece no Fórum Desembargador Silveira Martins, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. Representando o Ministério Público Estadual, o promotor Armando Lúcio Ribeiro, e na defesa do réu atua advogado Luiz Antônio Gomes Robson.

Os crimes ocorreram no dia 13 de outubro e 2014, por volta de meia noite, em frente ao Porcino Parque Center, na Avenida Lauro Monte Filho, em Mossoró. Teria sido motivada por uma confusão que teve dentro do parque onde havia um show da banda Grafith.

Relatam as vítimas, testemunhas e acusados que uma mulher estava jogando Sminorff Ice nas pessoas e a mulher de Juniovan Batista, Shirley Cosme Dantas, de 19 anos, foi tirar satisfações e levou um empurrão, tendo início assim uma grande troca de socos e pontapés.

Os seguranças do Porcino Park Center colocaram as pessoas que estavam brigando para fora. Juniovan e a mulher Shirley saíram na frente e em seguida os demais. Jefferrson Kevilen e Pablo Diego saíram em seguida. Contaram que de forma espontânea.

Na frente do parque, foram recebidos a tiros por Juniovan Batista. Jefferson Kevilen disse que foi atingido na perna, mas mesmo assim conseguiu correr. Já o amigo Pablo não teve a mesma sorte. O tiro pegou na perna e caiu. Juniovan se aproximou e atirou no pescoço.

“Neste caso, o réu não consumou o crime porque faltou bala”, diz o promotor Armando Lúcio Ribeiro, que fez a denúncia do réu no plenário do Tribunal do Júri Popular. Em seguida, Juniovan tentou fugir, mas foi alcançado por policiais militares e preso.

Na delegacia, ao ser autuado em flagrante, Juniovan disse que estava baleado. Mostrou marcas. Porém, nesta segunda-feira, 23, durante o julgamento ele falou que foi baleado no pé e no quadril e que não teria sido submetido a exame de corpo delito.

O ferimento em Jefferson Keliven sarou. Pablo Diego ficou paraplégico. Durante seu depoimento nesta segunda-feira ao Conselho de Sentença no Tribunal do Júri, ele contou que não conhecia o atirador e nem conhece até hoje. Disse que não estava armado.

O juiz presidente do Tribunal do Júri, juiz Vagnos Kelly, acredita que até o início da tarde os trabalhos estejam concluídos, com o Conselho de Sentença formado por 5 mulheres e dois homens, decidindo pela condenação ou absolvição do réu. Neste momento, o promotor Armando Lúcio Ribeiro defende a tese de acusação.

Outras duas ocorrências

Neste mesmo dia, ocorreram outras duas ocorrências com tiros e inclusive morte no Porcino Park Center, segundo relatou o promotor Armando Lúcio Ribeiro. “Precisa ressaltar bem que este caso de Juniovan não tem qualquer relação com as outras duas ocorrências".

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