O réu Luiz Gonzaga da Silva Neto, de 32 anos, pegou 12 anos de prisão por ter matado o amigo Ednaldo Frutuoso da Silva, às 22h do dia 20 de julho de 2011, no bairro Aeroporto II, em Mossoró, devido a um chinelo. O julgamento começou de 8h e terminou de 10h40.
A denúncia no Tribunal do Júri Popular foi feita pelo promotor Armando Lúcio Ribeiro. A defesa do réu pelo advogado José Galdino da Costa. Os trabalhos foram presididos pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. O Júri foi composto por 4 mulheres e 3 homens.
O assassinato de Ednaldo Frutuoso da Silva ocorreu às 22 horas do dia 20 de julho de 2011, devido a um chinelo. O réu disse que foi à casa da vítima, chamou ele para fumar maconha e no caminho atirou duas vezes na cabeça dele com um revólver calibre 32.
Disse também que foi decidido a matar Ednaldo Frutuoso na casa dele, mas quando chegou lá percebeu que havia outras pessoas no local e preferiu atrair a vítima para outro local e matá-lo. Este fato terminou por condená-lo por homicídio qualificado, ou seja, 12 anos de prisão.
O réu reponde a outros dois homicídios, uma tentativa de homicídio, por tráfico de drogas e também por assalto a mão armada, além de um por porte de arma (nos municípios de Apodi e Mossoró). “Não sei nem porque me acusam tanto. Talvez seja porque sou preto”, diz o réu.
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Em 2012, Luiz Gonzaga teria matado Alex Bezerra da Silva. Este crime ele disse que não cometeu. “Desconheço este crime que estão me acusando aí”, disse. Neste processo, também consta no sistema do Tribunal de Justiça do Estado que vai a Júri Popular.
Em Apodi, Luiz Gonzaga foi acusado de matar Francisco Mateus Costa da Silva, em 2013. Este crime, ele disse que foi para uma audiência e lá nenhuma testemunha o reconheceu e o promotor de Justiça teria encerrado o processo. No sistema, consta que ele vai a Júri Popular.
Neste mesmo ano, Luiz Gonzaga, conforme consta no site do Tribunal de Justiça, também tentou matar Manoel Galdino Dias Neto, o Fenelon, no dia 14 de junho de 2013. O motivo deste crime é que Manoel Galdino teria passado a mão nas nádegas da mulher dele.
Neste caso, Luiz Gonzaga afirmou que confessa o crime que já foi julgado e pegou sete anos de prisão em regime semiaberto. “Já estou com o alvará deste crime”, diz Luiz Gonzaga.
Com relação ao assalto a mão armada, Luiz Gonzaga disse que aguarda sentença. Já com relação à acusação do tráfico de drogas, Luiz Gonzaga contou que já foi absolvido. “Eu não sei porque me acusaram tanto. Talvez seja porque sou preto”, enfatizou o réu.