O esqueleto do Gualicho, como foi nomeada a nova espécie de Dinossauros, é de um carnívoro com seis metros de altura, duas enormes patas traseiras e duas patas dianteiras do tamanho das de uma criança. Foi descoberto quase intacto pelo paleontólogo argentino Sebastián Apesteguia há cerca de nove anos, mas como os ossos desapareceram logo após ter sido impedida a continuidade do projeto de escavação, só há três anos, quando ele reapareceu foi possível estuda-lo.
À época do desaparecimento, em 2007, o esqueleto foi protegido com gesso. Soube-se depois que funcionários do Museu Patagônico de Ciências Naturais de General Roca extraíram o esqueleto. Em 2012, o paleontologista conseguiu fazer fotografias e apenas no outro ano, a equipe pode estudar a fundo os achados, que, creem, lançarão uma nova luz sobre o que era a vida no planeta há 90 milhões de anos.
O Gualicho, que viveu no Cretáceo Superior (entre 100,5 milhões e 66 milhões de anos atrás), pertencia a uma espécie desconhecida até agora na América do Sul, sendo muito parecido com umas espécies encontradas em África, continentes que estavam unidas nessa altura.