29 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:14
POLÍCIA
Josemário Alves
03/05/2015 17:05
Atualizado
14/12/2018 08:39

Dupla mata comerciante durante evento evangélico em João Dias

De acordo com o sargento Kywal Lima, comandante do policiamento local, o crime pode ter sido motivado por briga entre famílias.
Josemário Alves / Ilustração

O comerciante José Alanderlan Batista, de 38 anos, foi executado com mais de dez tiros de pistola na noite de sábado (02) na cidade de João Dias, região do Alto Oeste.

A vítima estava em uma celebração evangélica na praça do conjunto São Geraldo, quando foi abordado e morto por dois homens ainda não identificados.

De acordo com o sargento Kywal Lima, comandante do policiamento local, o crime pode ter sido motivado por briga entre famílias.

“Estamos trabalhando em cima dessa briga de família, que foi até divulgado na rede Globo, durante a operação ‘Laços de Sangue’. Esse conflito existe há vários anos, e envolve essa região de João Dias e Antônio Martins, como também a cidade de Catolé do Rocha, na Paraíba”, contou.

Kywal revelou ao MOSSORÓ HOJE que a filha da vítima ainda tentou evitar a morte do pai.

“Antes do culto, a filha dele de 14 anos, disse à mãe que, lá na praça, tinha dois homens que não eram conhecidos, daí a mulher pediu para a garota ficar de olho neles. Num certo momento, um dos caras se aproximou da vítima, enquanto o outro ficou em uma moto CB 300. Foi aí que a filha percebeu e se abraçou com o pai para evitar a sua morte, mas o cara atirou várias vezes”, relatou.

Alan, como era mais conhecido, morreu na hora. A dupla fugiu empurrando a moto com destino ao sítio Figueiredo, na zona rural de João Dias.

A Polícia Militar de João Dias, Frutuoso Gomes e Alexandria ainda realizaram buscas, mas nenhum suspeito foi localizado.

O sargento Kywal ressalta que o comerciante não possuía envolvimento com nenhum material ilícito.

“Estou a cinco anos aqui, e nesse tempo, nunca vi Alan fazendo nada de errado. Ele vivia de casa para o trabalho, do trabalho para a igreja. Acredito que pagou por uma dívida que não era sua”, disse.

O caso está sendo investigado em inquérito policial instaurado pela 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Alexandria, que tem a frente o delegado Célio Fonseca.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário