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MOSSORÓ
Da redação
13/05/2018 11:15
Atualizado
14/12/2018 08:27

Rosalba só queria o foro privilegiado para não terminar na cadeia

População de Mossoró paga um preço alto pela liberdade de Rosalba com a buraqueira, serviços de saúde precários, segurança assustadora, educação desastrosa...
O que aconteceu em um ano, quatro meses e treze dias de governo Rosalba, para não dizer Carlos Augusto, em Mossoró, é prova e inconteste que ela não queria “arrumar a Prefeitura após a gestão "destruidora de Francisco José Junior”, como repetiam exaustivamente nas redes sociais e em duas rádios da capital do oeste.  O objetivo, como bem citei, era outro. Era ter foro privilegiado para não terminar na cadeia.

Rosalba e Carlos Augusto, após uma gestão no Governo do Estado desastrosa, em que afundaram os serviços de segurança, destruíram a saúde e levaram a educação ao pior nível do país. Saíram do governo levando na bagaguem inúmeras acusações gravíssimas de desvios de recursos públicos, em vários seguimentos, restando tão somente o odiado foro privilegiado para escapar da prisão.

Rosalba saiu do governo respondendo a processo por desvios de R$ 11,9 milhões do Hospital da Mulher, uma gambiarra que montou com milhões dos cofres públicos em Mossoró; acusações do Ministério Público Federal gravíssimas de negligência na segurança, que fez surgir à facção criminosa Sindicato do RN; negligência igualmente absurda que levou a educação ao fundo do poço. O RN tem o pior IDEB do Brasil.

O desespero para ter o foro e não terminar na prisão, antes e durante a campanha para ter foro privilegiado, era tão grande que foi deixado de lado o debate, as propostas pelo bem de Mossoró. Se concentraram tão somente em destruir a imagem do então prefeito Francisco José Junior e se colocar como solução para tudo, citando como exemplo o governo passado que havia realizado em Mossoró. A estratégia deu certo.

O povode Mossoro concedeu o foro privilegiado a Rosalba. É preciso registrar que Francisco José Junior, o ex-prefeito, inicialmente não foi eleito prefeito de Mossoró. Ele assumiu a Prefeitura de Mossoró após a própria Rosalba e Carlos Augusto dá motivos (compra de votos e abuso de poder), a título de apoio, para a prefeita eleita em 2012, Claudia Regina, ter seu registro de candidatura cassado pela Justiça Eleitoral.

O então prefeito interino, apesar da real destruição que encontrou na Prefeitura de Mossoró, com dívidas na casa das 5 dezenas de milhões, organizou a casa. Na eleição suplementar, Francisco José Junior conseguiu votação espetacular o reconhecimento natural do mossoroense. Entretanto, veio à crise financeira no País, que derrubou a arrecadação de Mossoró. Em seguida veio outra crise financeira, protagonizada pela retração da Petrobras.

Com frustração de quase R$ 200 milhões no orçamento anual, restou ao então prefeito Francisco José Junior priorizar os serviços.

Assim o fez, quando abriu a UPA do BH, implantou a ortopedia, dobrou o numero de médicos nas UPAs, iniciou o processo de restauração do Hospital Maternidade Almeida Castro, fez o Parque Municipal, ampliou a Guarda Municipal, fez parceria com o Estado, para pagar diárias aos policiais de militares de folga para reforçar o patrulhamento da cidade...

Entretanto, após 2015, quando Rosalba e Carlos Augusto perceberam que sem foro iram terminar na cadeia, Francisco José Junior passou a ser atacado dia e noite, não em função de algum erro que por ventura viesse a cometer em sua gestão, mas, com inverdades, jogadas nas redes sociais em formados de fake news e repetidas exaustivamente nas rádios do sistema de comunicação dela e de Sandra Rosado.

Sim, de Sandra Rosada, sua inimiga política de décadas, que se aliou a ela após a Justiça Federal, Estadual e do Trabalho, em função de inúmeras acusações de desvios de recursos da saúde, ter decretado a intervenção judicial na APAMIM, para estancar os desvios de recursos públicos e reabrir os serviços maternos infantis no Hospital Maternidade Almeida Castro. Sem esta "aliança", não haveria união das rádios para destruir a imagem do então prefeito Francisco José Junior.

Unidas, Sandra e Rosalba passaram a usas suas duas rádios, associado com uma legião fake news nas redes sociais, para destruir a imagem de Francisco José Junior. Os locutores das duas rádios, lendo os fake news (inverdades), nominavam Francisco de José Junior de monstro, criminoso e irresponsável, entre vários outros adjetivos em toda sua programação. Conseguiram abrir caminho para Rosalba ter foro privilegiado e assim não terminar na prisão.

Ao assumir a Prefeitura de Mossoró, Rosalba e Carlos Augusto começaram a destruição da cidade de forma estratégica. Estratégica porque em seu formato de gestão, Rosalba cuida para que as pessoas vejam o que não presta, o qual usa culpa o gestor passado por isto, e vejam o que está funcionando, o qual ela atribui a sua gestão. Faz isto sem nenhuma cerimônia e qualquer receio que as pessoas morram em funçã deste modelo irresponsável de gestão.

O fato é que este modelo de gestão, apesar das mortes que causa, permite que o eleitor perceba a diferença do que presta e do que não presta. Se comunicaçaõ funcionar, como funcionou para destruir com mentiras o ex prefeito, sai do governo ovacionada. Primeiro suspenderam à manutenção das praças no Centro. Reduziram 50% dos médicos das UPAs. Acabou com o serviço de ortopedia na UPA do BH e inviabilizou este serviço na unidade de saúde do Bom Jardim.

Suspendeu as cirurgias eletivas, deixando centenas com braços e pernas tortas, bem como entupindo as enfermarias do Hospital Regional Tarcísio Maia. Deixou faltar insulinas para os pacientes com diabetes; medicamentos, até soro fisiológico nas UPAs e demais unidades de saúde de Mossoró. Reduziu os serviços de limpeza pública e estranhamento aumentou o pagamento à empresa mensal em R$ 4 milhões.



Passou de R$ 10 para R$ 14 milhões ao mês. Suspendeu o pagamento de diárias para PMs em dias de folga patrulhar a cidade, contribuindo de forma significativa com o aumento da violência. Também não recuperou os acessos a zona rural, causando revolta nos moradores de Alagoinhas. Ainda nesta comunidade, existe uma escola em construção faltando apenas 5% para ser concluída e, em 12 meses, não concluiu.

A Secretaria de Saúde passou a atuar fortemente retendo os recursos do Sistema Único de Saúde enviados para custear os serviços realizados na Maternidade Almeida Castro. Queriam inviabilizar financeirmente a intervenção judicial. Neste período de um ano, quatro meses e treze dias, a Justiça Federal teve que bloquear os recursos da Maternidade Almeida Castro que estavam sendo retidos na conta da Prefeitura pelo menos oito vezes e repassar a instituição.

Os terceirizados que Rosalba e Carlos Augusto usaram para destruir Francisco José Junior não foram pagos. Tem empresa que não recebe para pagar os terceirizados há seis meses e até mais. As cirurgias eletivas, que foram retomadas no mês de novembro de 2017, apesar de o Governo do Estado repassar R$ 3,1 milhões para paga-las, Rosalba e Carlos Augusto não pagaram pelos serviços feitos nos meses de novembro e dezembro de 2017.

Neste período que está no governo, o processo pelos desvios de R$ 11,9 milhões do Hospital da Mulher virou fumaça, de tão difícil é de se conseguir informações sobre. A Ação Criminal movida pelo Ministério Público Federal no Supremo Tribunal Federal pelos desvios de milhões na construção do ARENA, estranhamente também se transformou em fumaça em Brasília. A acusação do MPF pela irresponsabilidade com os recursos da segurança, também parou.

Rosalba e Carlos Augusto estão fazendo uso de o fato de a Justiça Federal e Estadual não funcionarem em instâncias superiores. Nestas instâncias, os processos prescrevem e os corruptos escapam da cadeia. A própria Rosalba tem vários processos, ainda do período que foi prefeita de Mossoró, que poderia ter levado ela para cadeia e, no entanto, os crimes prescreveram. Alem disto, tem o exercício do poder para quem está no poder.

Há poucos dias, apesar de haver provas sobrando no processo, o Tribunal Regional Eleitoral estranhamento mudou uma decisão do juiz de primeira instância, com provas robustas, onde procurava cassar os direitos políticos de Rosalba Ciarlini, em relação a inúmeras irregularidades praticadas na campanha pelo foro privilegiado. Para esconder este fato, mandou que arrancasse trabalhadores do Vuco Vuco e da frente da UNP.

Deu certo: o grande público não ficou sabendo que o TRE, de forma estranha, a livrou de perder o mandato. 

Enfim, Rosalba e Carlos Augusto queriam somente o foro privilegiado para não terminarem na cadeia e conseguiram. Quanto à população de Mossoró, restou a buraqueira nas ruas da cidade, praças imundas (agora com placas de reformas superfaturadas) o desastre da campanha de vacinação contra a gripe H1N1, pessoas sofrendo nos hospitais por cirurgias eletivas, sofrimento nas UPAs e Unidades de saúde para atender a população sem insumos básicos. Nem luvas tiveram para Rosalba e o secretário Benjamim Bento fazerem propaganda de sua gestão durante a campanha do Governo Federal contra a influenza.

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