23 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:26
MUNDO
13/03/2019 15:49
Atualizado
13/03/2019 16:01

New York Times destaca o elo entre Bolsonaro e as milícias do Rio; veja texto em inglês

No texto, assinado pelos jornalistas Ernesto Londoõn e Lis Moriconi, mais importante jornal do mundo cita o fato de o assassino ser vizinho de Bolsonaro diz ainda que a família está sendo questionada por sua ligação com os milicianos
Às vésperas da viagem do encontro entre Jair Bolsonaro e Donald Trump, o jornal New York Times, o mais influente dos Estados Unidos, destaca a ligação entre a família Bolsonaro e as milícias
Reprodução

A imagem do Brasil no mundo, e em especial nos Estados Unidos, vem sendo afetada pela negativamente pelo fato de Jair Bolsonaro ser presidente da República. Às vésperas da viagem do encontro entre Jair Bolsonaro e Donald Trump, o jornal New York Times, o mais influente dos Estados Unidos, destaca a ligação entre a família Bolsonaro e as milícias do Rio de Janeiro, em sua reportagem sobre a prisão dos supostos assassinos de Marielle Franco.

No texto, assinado pelos jornalistas Ernesto Londoõn e Lis Moriconi, o jornal cita o fato de o assassino ser vizinho de Bolsonaro diz ainda que a família está sendo questionada por sua ligação com os milicianos. "O Sr. Lessa foi detido em sua residência em um condomínio de luxo à beira-mar no bairro da Barra da Tijuca. O complexo fechado abrigava o presidente Jair Bolsonaro até que ele se mudou para a capital no início deste ano", aponta a reportagem, destacando que os investigadores do caso não apontam conexão entre este fato e o assassinato.

A reportagem também aponta que "a família de Bolsonaro está sob escrutínio por seus laços profissionais e pessoais com suspeitos de atuar como milicianos."

Por fim, o New York Times também entrevista também Mônica Benício, viúva de Marielle, que cobra a identificação dos mandantes. "De todas as perguntas, quem ordenou o assassinato é o mais importante", disse Mônica Benício, parceira de longa data de Franco, em uma entrevista na segunda-feira. "Tem que ser respondido porque isso foi uma afronta à nossa democracia."


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