29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
POLÍCIA
28/11/2019 20:40
Atualizado
29/11/2019 09:25

Justiça solta advogada autuada por plantar maconha em casa

A advogada estava presa desde a madrugada desta quinta-feira (28). A prisão foi revogada às 15h de ontem, após realização da Audiência de Custódia. Defesa alegou que o Estado não tem local adequado para custodiar a advogada
A advogada Maitê Ferreira estava presa desde a madrugada desta quinta-feira (28). A prisão foi revogada às 15h de ontem, após realização da Audiência de Custódia. Defesa alegou que o Estado não tem local adequado para custodiar a advogada
FOTO: REPRODUÇÃO

A advogada Maitê Ferreira conseguiu liberdade durante Audiência de Custódia realizada na tarde (15 horas) desta quinta-feira (28) no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró-RN. A defesa foi feita pela advogado Germanna Gabriela e a OAB foi representada por dois advogados.

Maitê havia sido presa pela Policia Militar em casa e autuada em flagrante por tráfico de drogas pela Polícia Civil e por cultivar dois pés de maconha em casa, na madrugada desta quinta-feira (28).

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Em contato com a assessoria de comunicação da Ordem do Advogados do Brasil Subseção de Mossoró (OAB Mossoró) o MOSSORÓ HOJE foi informado que, apesar de o caso não ter acontecido no exercício da profissão, a OAB acompanhou de perto a audiência de custódia.

Participaram da audiência o presidente da comissão de prerrogativas, Nelito Lima, e a advogada Elena Belmont, da Comissão de Direito Criminal, visando garantir que as prerrogativas de Maitê fossem respeitadas.

 A advogada de defesa Germanna Gabriela está confiante de que durante a instrução do processo ficará provado que a advogada não praticou o crime de tráfico. Ou seja, a droga que foi encontrada com ela e as duas plantas de cannabis sativa que foi encontrado em vasos na casa dela não configura tráfico e nem cultivo.

Nelito Lima e Elena Belmont, atuando em defesa das prerrogativas do advogado,  reforçaram que a cidade de Mossoró não possui local adequado para custodiar a advogada, com instalações e comodidades reconhecidas pela OAB, o que foi levado em consideração pelo magistrado para a soltura de Maitê.


A prisão


Os Policiais Militares chegaram a casa de Maitê Ferreira através de um menor localizado na rua com maconha. Este menor falou que comprou 20 reais de maconha a "advogada".

Inicialmente os policiais acreditavam que o termo advogado era nome usado por algum traficante do bairro. Entretanto o menor insistiu de que se tratava de Maitê Ferreira e apontou a casa. 

Na casa de Maitê, Policiais Militares encontraram uma porção de maconha (menos de 50 gramas) e dois pés de cannabis sendo cultivados em vasos. Ela, o menor e a droga foram apresentados ao delegado Roberto Moura, que decidiu por autuada por tráfico de drogas e cultivo de cannabis sativa.

Maitê passou por exames de corpo delito no Itep e depois foi conduzida para a cadeia pública, onde ficou ate o horário que foi convocada para a Audiência de Custódia.

Notas

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