O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, morreu às 8h20 deste domingo (16), em decorrência do câncer da transição esôfago-gástrica e complicações do tratamento. O velório será fechado, com a presença apenas para a família, mas haverá também uma cerimônia na prefeitura.
O comunicado oficial ocorreu às 8h20, em nota oficial assinada pelos médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandes. De acordo com o comunicado, Covas morreu "em decorrência de um câncer de transição esófago gástrica, com metastase ao diagnóstico, e suas complicações após longo período de tratamento".
Licenciado do cargo no início deste mês, Bruno Covas estava em tratamento no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. Havia descoberto a doença em 2019 e desde então estava em tratamento.
Filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes e pai do jovem Tomás Covas, Bruno nasceu em Santos, no litoral paulista, no dia 7 de abril de 1980, e foi advogado, economista e político brasileiro.
Mudou-se para a capital paulista em 1995 e, dois anos depois, filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, o ex-governador Mário Covas (1930-2001), sua grande inspiração e influência política . No partido, chegou a ser presidente estadual e nacional da Juventude do PSDB e ocupou cargos na Executiva Estadual.
Sua carreira na política começou em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de sua cidade natal. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo e reeleito para o mesmo cargo e m 2010, com mais de 239 mil votos, sendo o mais votado d aquele ano.
No ano seguinte, assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, permanecendo no cargo até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019.
Após o anúncio oficial, autoridades politicas de praticamente todos os estados brasileiros e do governo federal emitiram nota de pesar pela partida prematura do politico. O PSDB, partido de Bruno Covas, escreveu: "Deixa conosco o exemplo do trabalho pelo bem comum, do esforço para transformar e melhorar, da defesa inequívoca da democracia, da liberdade e do respeito. Deixa também a certeza de que "é possível fazer politica sem ódio, fazer politica falando a verdade".