30 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:40
NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DO G1/RJ
25/05/2021 08:51
Atualizado
25/05/2021 12:21

Polícia Civil coloca sigilo em documentos enviados ao MPRJ sobre operação no Jacarezinho

A ordem é para que o acesso às informações seja restrito pelo prazo de cinco anos, tornando mais difícil a transparência da operação, ocorrida no dia 6 deste mês. Com 28 mortos – incluindo um agente policial–, a operação na favela da Zona Norte do Rio de Janeiro é considerada a mais letal da história do estado. Moradores relataram invasão de casas, celulares confiscados e corpos deixados no chão no dia da ação. Também houve denúncias de suspeitos executados depois de terem se entregado.
FOTO: REPRODUÇÃO

A Polícia Civil do Rio de Janeiro colocou sob sigilo todos os documentos encaminhados pela corporação ao Ministério Público estadual referentes à operação na Favela do Jacarezinho, no dia 6 deste mês. A ordem é para que o acesso às informações seja restrito pelo prazo de cinco anos.

Com 28 mortos – incluindo um agente policial–, a operação na favela da Zona Norte do Rio é considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro. Moradores relataram invasão de casas, celulares confiscados e corpos deixados no chão no dia da ação. Também houve denúncias de suspeitos executados depois de terem se entregado.

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A própria polícia informou sobre o sigilo imposto depois que o G1 solicitou, via Lei de Acesso à Informação (LAI), que o material fosse disponibilizado.

Em resposta ao pedido de informações do G1, a Polícia Civil enviou um ofício informando que a documentação solicitada possui “informações de caráter sigiloso, inerentes a planos e operações estratégicas de Segurança Pública a cargo da Sepol [Secretaria de Polícia Civil]".

O documento é assinado pelo subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, Rodrigo Oliveira. Junto com outros delegados, Oliveira havia participado da entrevista coletiva após a operação na favela.

Oliveira também afirma no documento que o conteúdo "pode comprometer e pôr em risco outras atividades de investigação". E acrescentou que há "interação dessas peças junto ao Ministério Público estadual, sob caráter de sigilo".


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