30 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:40
NACIONAL
CEZAR ALVES, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL
24/06/2021 15:42
Atualizado
24/06/2021 15:47

Bolsonaro diz que em seu governo não tem acusação de corrupção

“O governo está completando 2 anos e meio sem uma acusação sequer de corrupção. Não adianta inventar vacina porque não recebemos uma dose sequer dessa que entrou na ordem do dia da imprensa ontem. Temos o compromisso de, se algo tiver errado, apurar. Mas, até o momento, não temos um só ato de corrupção”, discursou o presidente.
“O governo está completando 2 anos e meio sem uma acusação sequer de corrupção. Não adianta inventar vacina porque não recebemos uma dose sequer dessa que entrou na ordem do dia da imprensa ontem. Temos o compromisso de, se algo tiver errado, apurar. Mas, até o momento, não temos um só ato de corrupção”, discursou o presidente.

Durante seu discurso em palanque armado em Jucurutu-RN, o presidente Bolsonaro criticou as denúncias de que seu governo teria cometido irregularidades para a contratação de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O imunizante contra a covid-19 é produzido pela farmacêutica indiana Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos.

 “O governo está completando 2 anos e meio sem uma acusação sequer de corrupção. Não adianta inventar vacina porque não recebemos uma dose sequer dessa que entrou na ordem do dia da imprensa ontem. Temos o compromisso de, se algo tiver errado, apurar. Mas, até o momento, não temos um só ato de corrupção”, discursou o presidente.

O deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), até poucos dias aliado do governo Bolsonaro, disse em entrevista ter documentos comprovando irregularidades na contratação de 20 milhões de doses da vacina Covaxin.

O deputado disse ter levado pessoalmente a denúncia a Bolsonaro, no dia 20 de março, acompanhado de seu irmão, Luís Ricardo Fernandes Miranda, que é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde.

Segundo o deputado, seu irmão teria sofrido pressão de superiores para acelerar a aprovação do contrato na pasta. O contrato entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos/Bharat Biotech foi assinado no dia 25 de fevereiro, com investimento total de R$ 1,614 bilhão.

O imunizante, só não está sendo ministrado no povo brasileiro, porque ainda aguarda autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Diante da denúncia, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, afirmou ontem (23) que, por determinação de Bolsonaro, o governo vai mandar a Polícia Federal (PF) investigar o deputado do Democratas.

"Quero alertar ao deputado Luís Miranda que o que foi feito hoje [ontem] é, no mínimo, denunciação caluniosa. E isso é crime tipificado no Código Penal", afirmou Lorenzoni ao anunciar a intenção do governo em abrir investigação sobre as declarações de Luís Miranda.

Nesta quinta-feira, 24, o deputado Luís Miranda, pediu a CPI da Covid19 que determinasse a prisão imediata do ministro Onyx Lorenzone pelas supostas ameaças que fez a ele por expor o possível esquema bilionário de corrupção entre o Governo Brasileiro e uma empresa de fachada na Índia para fornecer vacinas da Covaxin.

Em visita a Oiticica

O presidente Jair Bolsonaro visitou nesta quinta-feira (24) à Barragem de Oiticica, localizada em Jucurutu, no Seridó do Rio Grande do Norte, onde anunciou a liberação de R$ 38 milhões para a conclusão da obra que se encontra 90% pronta e tem previsão de ser concluída até dezembro deste ano. Oiticica tem capacidade para armazenar até 600 milhões de metros cúbicos de água. Na sequência, Bolsonaro assinará a ordem de serviço para a construção do Ramal do Apodi, obra que, a um custo de R$ 938,5 milhões, levará água a 54 municípios e beneficiará cerca de 750 mil pessoas no Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará.

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