29 NOV 2024 | ATUALIZADO 15:11
NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DO G1
09/12/2021 14:39
Atualizado
09/12/2021 17:26

Iphan declara o Forró como patrimônio imaterial brasileiro

O reconhecimento do forró como patrimônio imaterial do Brasil acontece a quatro dias do Dia do Forró, celebrado anualmente no dia 13 de dezembro, dia do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião que nasceu em 13 de dezembro de 1912. O Iphan considerou a expressão musical como supergênero, todo o processo foi aberto em 2011. De acordo com o órgão, o forró é considerado um supergênero por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.
Iphan declara o Forró como patrimônio imaterial brasileiro . O reconhecimento do forró como patrimônio imaterial do Brasil acontece a quatro dias do Dia do Forró, celebrado anualmente no dia 13 de dezembro, dia do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião que nasceu em 13 de dezembro de 1912. O Iphan considerou a expressão musical como supergênero, todo o processo foi aberto em 2011. De acordo com o órgão, o forró é considerado um supergênero por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.

O forró foi declarado como patrimônio imaterial brasileiro por unanimidade. A definição ocorreu nesta quinta-feira (9), em reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A entidade considerou a expressão musical como supergênero, todo o processo foi aberto em 2011. De acordo com o órgão, o forró é considerado um supergênero por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.

O reconhecimento do forró como patrimônio imaterial do Brasil acontece a quatro dias do Dia do Forró, celebrado anualmente no dia 13 de dezembro, dia do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião que nasceu em 13 de dezembro de 1912.

Em 2019, o Iphan iniciou uma pesquisa nos nove estados do Nordeste, além do Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo para entender e identificar como se expressa o supergênero musical.

Em seguida, também houve pesquisa nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com a identificação de festivais sobre a e

De acordo com a relatora do processo no conselho do Iphan, Maria Cecília Londres Fonseca, "a pesquisa aponta que a primeira menção à palavra forró foi localizada em um jornal amazonense de 1914, referiu-se a seringueiros cearenses possivelmente em suas atividades festivas".

Segundo a relatora, a pesquisa também identificou que o mais provável é que a palavra forró venha do termo forrobodó. O termo já era utilizado em dicionários desde o fim do século XIX como atendendo a práticas pejorativas.

No início, o forró ocorria como uma criação artística relativa ao universo do homem sertanejo. A primeira gravação com o termo "forró", conforme a pesquisa do Iphan, foi feita em 1937 pelos músicos Xerém e Manoel Queiroz, intitulada "Forró na roça".

Mas foi Luiz Gonzaga o principal divulgador e representante do forró em todo o País. No começo de tudo, o gênero musical era tocado com três instrumentos apenas: a sanfona, o zabumba e o triângulo. Em seguida, outros instrumentos foram acrescentados à musicalidade, como o pandeiro, a guitarra e a bateria.

Com informações do G1

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