A greve dos caminhoneiros entra em seu segundo dia com novos protestos e interdições de rodovias federais, em pelo menos, nove estados brasileiros. Desta vez, o Rio Grande do Norte ficou de fora e, segundo a Polícia Rodoviária Federal, em nenhuma das oito rodovias do Estado foram registrados protestos nesta terça-feira (10).
A categoria reivindica a redução do preço do óleo diesel, a criação do frete mínimo, salário unificado em todo o país, liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos e ajuda do governo federal para o refinanciamento de dívidas de compra de seus veículos. Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, o mossoroense Ivar Schmidt, líder do movimento, enumerou também como reivindicação a renúncia da presidente Dilma Rousseff.
Na segunda-feira (09), 14 estados aderiram aos manifestos, incluindo o Rio Grande do Norte, onde os caminhoneiros interditaram com fogo, a BR – 304, em Mossoró, por cerca de nove horas seguidas, e também a BR – 101, em Parnamirim.
A greve é por tempo indeterminado.