O reitor José de Arimatea Matos, da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), em entrevista ao JORNAL MOSSORO HOJE, na Rádio Difusora de Mossoró, disse que nos anos de 2014 e 2015, o governo federal deixou de repassar cerca de R$ 20 milhões previsto no Orçamento Geral da União para a instituição.
Entretanto, o reitor destaca que este não é precisamente o maior problema. Ele citou, por exemplo, que o custo mensal da UFERSA para dá continuidade nas obras, na manutenção de toda a estrutura, gira em torno de R$ 5 milhões, deste valor, o governo está liberando 50%.
José de Arimatea lembrou que mês passado encaminhou para o Ministério da Educação um documento especificando pagamentos que, se somados, se aproximam de R$ 5 milhões, entretanto, “recebemos pouco mais de R$ 2 milhões de reais”, disse.
Recebendo menos recursos do que se precisa para manter a estrutura funcionando, o reitor Arimatea Matos disse que é preciso eleger prioridades. No caso, as bolsas dos alunos e os terceirizados são as prioridades. “Sem os terceirizados infelizmente a UFERSA para”, explica.
No caso, os últimos a serem pagos são os construtores. Neste aspecto, explica Arimatea Matos, os construtores reduzem o ritmo das obras. Lembra que estes cortes afetaram diretamente obras futuras e obras que estão em andamento. Lembra da prática jurídica.
Apesar dos cortes e não liberação de recursos, o reitor Arimatea Matos lembrou de várias obras iniciadas e que estão sendo construídas, citando diretamente sala de professores em Pau dos Ferros, engenharia em Caraúbas, e várias outras em Mossoró e Angicos.
Sobre as obras das unidades onde vão funcionar os cursos de medicina, o reitor disse que as obras atrasaram um pouco, porém assegurou que no início de 2016 começam as primeiras turmas da faculdade de medicina tanto em Mossoró como em Assu.