23 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:26
SAÚDE
08/10/2022 20:14
Atualizado
08/10/2022 20:17

Família doa coração, rins, córneas e fígado de cidadão de 31 anos vítima de queda de moto

Esta é a nona captação de órgãos realizada no Hospital Regional Tarcísio Maia, em 2022. Vai para pacientes que estão em fila aguardando em Natal (coração, córneas e rins) e para um paciente de Fortaleza (fígado). Operação mobilizou dezenas de profissionais de saúde, Força Aérea Brasileira e aviões dos Governos do RN e do Ceará, além de batedores do aeroporto aos hospitais
Esta é a nona captação de órgãos realizada no Hospital Regional Tarcísio Maia, em 2022. Vai para pacientes que estão em fila aguardando em Natal (coração, córneas e rins) e para um paciente de Fortaleza (fígado). Operação mobilizou dezenas de profissionais de saúde, Força Aérea Brasileira e aviões dos Governos do RN e do Ceará, além de batedores do aeroporto aos hospitais

A Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) realizou na tarde deste sábado (8), mais uma ação de salvar vidas.

A família de um paciente de 31 anos do interior do RN gentilmente aceitou doar o coração, córneas e rins para um paciente de Natal e o fígado para um paciente de Fortaleza.

Para dar certo, o trabalho dos médicos que retiram os órgãos, das equipes de transporte terrestre e aéreo, assim como dos médicos e o paciente que vai receber, precisam ser em perfeita sincronia.

Em especial, segundo Suzana Mendes, que coordena o CIHDOTT no HRTM, com o coração, pois existe um tempo de apenas 4 horas para sair do doador e chegar ao paciente que vai recebe-lo.

No caso do coração, um avião da Força Aérea Brasileira o levou para Aeroporto de Parnamirim, de onde foi escoltado pela Secretaria de Segurança até o Hospital Riogrande, em Natal.


Na mesma aeronave seguiu também as córneas e os rins. Em outro avião, este do Governo do Estado do Ceará, seguiu o fígado para um paciente de Fortaleza.

Esta é a nona captação de órgãos, sendo a segunda do coração, que é um processo bem mais delicado de ser realizado, segundo conta Suzana Mendes, coordenadora de enfermagem do HRTM.

Suzana Mendes explicou que todo o processo segue rigorosamente protocolos internacionais, desde o momento que o paciente é identificado como potencial doador, até o momento do transplante.


Uma vez o paciente entrando em situação de óbito, é aberto um protocolo de 72 horas, quando são feitos todo os exames. Enquanto isto, a assistência social conversa com a família.

Explica aos familiares da fila de pessoas aguardando transplante, fala da seriedade dos protocolos, que a doação vai salvar vidas, e se o paciente deixou dito a eles que seria doador de órgãos.

Com o consentimento da família, tem início as comunicações, inicialmente comunicado a Central Nacional, de quem dispõe dos órgãos e a Central nacional respeitando a fila acionam o paciente que vai receber o órgão, ao mesmo tempo que aciona a Força Aérea Brasileira para o transporte. 

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