23 NOV 2024 | ATUALIZADO 10:26
SAÚDE
03/11/2022 11:15
Atualizado
03/11/2022 11:16

RN está entre os estados do Nordeste com maior incidência de casos de câncer de intestino

Dado do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostra que cerca de 30% dos casos de câncer colorretal ocorrem devido a fatores comportamentais, como má alimentação, tabagismo e inatividade física. No Brasil, a doença é a terceira com maior incidência na população, com aproximadamente 40 mil novos casos, por ano. No RN, entre os homens, a projeção é de 180 novos casos por ano para cólon e reto, uma taxa bruta de 10,26 por 100 mil habitantes, ficando abaixo apenas do Ceará, na região Nordeste, com uma taxa de 11,26. Entre as mulheres, o número é ainda maior. São 290 novos registros, taxa de 16 para cada 100 mil, empatado na liderança com Sergipe.
RN está entre os estados do Nordeste com maior incidência de casos de câncer de intestino. Dado do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostra que cerca de 30% dos casos de câncer colorretal ocorrem devido a fatores comportamentais, como má alimentação, tabagismo e inatividade física. No Brasil, a doença é a terceira com maior incidência na população, com aproximadamente 40 mil novos casos, por ano. No RN, entre os homens, a projeção é de 180 novos casos por ano para cólon e reto, uma taxa bruta de 10,26 por 100 mil habitantes, ficando abaixo apenas do Ceará, na região Nordeste, com uma taxa de 11,26. Entre as mulheres, o número é ainda maior. São 290 novos registros, taxa de 16 para cada 100 mil, empatado na liderança com Sergipe.
FOTO: REPRODUÇÃO

Cerca de 30% dos casos de câncer colorretal ocorrem devido a fatores comportamentais, como má alimentação, tabagismo e inatividade física. O dado do Instituto Nacional de Câncer (Inca) se soma a outro número alarmante do mesmo órgão: no Brasil, a doença é a terceira com maior incidência na população, com aproximadamente 40 mil novos casos, por ano.

No Estado do Rio Grande do Norte, ainda segundo dados do Inca, a enfermidade também possui altos índices. Entre os homens, por exemplo, a projeção é de 180 novos casos por ano para cólon e reto, uma taxa bruta de 10,26 por 100 mil habitantes, ficando abaixo apenas do Ceará, na região Nordeste, com uma taxa de 11,26.

Entre as mulheres, o número é ainda maior. São 290 novos registros, taxa de 16 para cada 100 mil, empatado na liderança com Sergipe.

Diante destes números, mantida esta tendência, a estimativa é que até 2030 o número de casos desse tipo de câncer aumente, em média, três vezes, por estas mesmas causas, ressalta a proctologista do Sistema Hapvida Rosa Mendes.

Apesar dos altos índices, a médica afirma que a doença é tratável e curável, a depender do estágio em que foi descoberta, com tratamento quimioterápico, radioterápico ou cirurgia.

Segundo Rosa Mendes, o câncer de intestino grosso desenvolve, inicialmente, e na maioria das vezes a partir de pólipos, que são pequenos tumores benignos que aparecem nas paredes da mucosa intestinal e dependendo da histologia e tempo de aparecimento, se transformar em uma neoplasia maligna.

Ela explica que a maior incidência desta ocorrência se dá no reto e sigmóide, o que dificulta ainda mais o diagnóstico precoce por sua localização, que mascara na maioria das vezes os sintomas e sinais.

“O investimento na prevenção primária dá uma garantia maior de resultado na diminuição de casos. Não podemos jamais abdicar da nossa responsabilidade individual de ter estes cuidados e manter hábitos saudáveis, como ter uma alimentação equilibrada, uma atividade física regular, controlar o estresse, um bom convívio familiar e um sono reparador”, explicou Rosa.

A especialista ressalta também que com uma visita anual ao proctologista e/ou quando tiver um sintoma ou sinal, o diagnóstico e o tratamento são facilitados.

“O tempo de transformação de uma lesão benigna para maligna é estimado em torno de 10 anos. Fazer o rastreamento a partir dos 45 anos, através de colonoscopia, reduz a incidência e mortalidade e aumenta a sobrevida dos pacientes”, resume Rosa Mendes.


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