A família de Brauner, petroleiro do RN comemorou o anuncio feito pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates na última sexta-feira (03), de que Petrobras não vai sair do Rio Grande do Norte, e o processo de transferência de trabalhadores da estatal para outros estado foi suspenso, “Painho fica no RN”, comemorou a família.
” Hoje, estamos, depois de muitos anos, vivendo uma nova fase de calma e de paz no coração. Estamos resgatando nossa autoestima como empregados da maior empresa do país”, disse Brauner.
O sentimento da família Brauner traduz o sentimento de muitas outras famílias de petroleiros e petroleiras de todo o Brasil, após o presidente da Petrobrás Jean Paul confirmar que suspende as transferências de trabalhadores da Petrobrás em todo Brasil.
A saída da Petrobras do Rio Grande do Norte iniciada em 2019, com uma política de desinvestimento e venda de ativos, trouxe graves consequências à toda a população Potiguar e para a Petrobras, que investiu em tecnologia, pesquisas e infraestrutura, não apenas no polo, mas também no desenvolvimento e abastecimento de toda a comunidade local, incluindo as menos povoadas.
Milhares de trabalhadores perderam seus postos de trabalho, aumentando o índice de desemprego local. E os que permaneceram sofreram com a redução de salário. Outra consequência, foi o aumento do preço do gás e do petróleo, influenciando diretamente no valor do botijão de cozinha e da gasolina, que consequentemente, afetou todos preços dos alimentos e demais produtos do mercado consumidor.
A confirmação da continuidade da Petrobras no RN garantido pelo presidente Jean Paul Prates, renova a esperança que milhares de trabalhadores potiguares terão seus empregos reativados além de fomentar o desenvolvimento econômico e social com geração de riqueza, incluindo o processo de transição energética que favorece o RN.
“Resgatar a Petrobrás é também resgatar os trabalhadores e trabalhadoras que constroem a empresa todos os dias com amor e dedicação. Vamos pra frente! Há muito por fazer. Viva a Petrobrás”, finaliza.