A polícia civil do Rio Grande do Norte prendeu em flagrante, nesta terça-feira (18), três homens, sendo um de 26 anos, outro de 24 anos, e o terceiro, um advogado de 25 anos.
As prisões aconteceram no âmbito da “Operação Protetor”, deflagrada pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), em atuação conjunta com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP).
A operação foi resultado de uma investigação que vinha sendo realizada desde o começo de abril de 2024, quando houve apreensões de celulares por parte da Polícia Penal no complexo prisional de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
No decorrer da investigação, foram detectadas ameaças a servidores públicos e supostos envolvimentos de advogados e servidores do sistema prisional no auxílio aos encarcerados.
A ação da Polícia Civil resultou no cumprimento de dez mandados de busca e apreensão, resultando nas três prisões em flagrante, por tráfico de drogas, furto qualificado, organização criminosa e fraude processual.
Os dez mandados judiciais foram deferidos pela Unidade Judiciária de crimes de organização criminosa da capital e cerca de 60 policiais participaram da operação.
A operação contou ainda com o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR - LD), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), da Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC), da Delegacia Especializada de Capturas e Polícia Interestadual (DECAP/Polinter), da 2ª Delegacia de Polícia de Natal (2ª DP) e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/NATAL).
O nome da operação Protetor está relacionado à necessidade de proteger policiais de ameaças contra a vida dos servidores, sendo necessária a integração das polícias para combater esse tipo de crime.