É comum nós ouvirmos dizer que somos o que comemos. Na verdade, é bem assim mesmo. Atualmente, ouvimos falar em muitos tipos de restrições alimentares, e uma delas ou a mais falada, é referente aos mitos e verdades sobre o consumo do glúten.
O glúten é uma proteína facilmente encontrada nos cereais, como trigo, cevada, centeio e sobre o uso dele há muitos mitos e verdades. Para a nutricionista Melina Nascimento, nem sempre a solução para o emagrecimento, por exemplo, deve ser a retirada do glúten, porque se as substituições não forem feitas de forma adequada, não adianta.
No geral, em algumas pessoas, ele pode ser inflamatório gerando doenças e também acúmulos de gordura. Segundo a nutricionista, há também outros vilãos presentes no trigo. “O que vem sendo discutido com evidência é a existência de outros elementos que igual ao glúten se consumidos em excesso são prejudiciais à saúde”, frisa a nutricionista.
A grande maioria dos produtos com glúten é industrializada. O ideal é reduzir o consumo desses alimentos, alerta Melina Nascimento.
Com o avanço da tecnologia e a busca por imediatismo, até mesmo os alimentos considerados naturais passam por um processo de maturidade acelerado. “O glúten de hoje não é o mesmo de antigamente. O uso de agrotóxicos, modificações transgênicas, tem influenciado na péssima qualidade dele até hoje. E tudo isso gera doença”, conclui a nutricionista.
Saiba mais:
O glúten está presente em alimentos como:
- Pão
- Farinhas
- Bolos
- Patês
- Caldos de carne
- Salsicha
- Sopas industrializadas
Entre muitos outros.