27 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:55
ECONOMIA
Mirella Ciarlini
07/08/2016 05:23
Atualizado
13/12/2018 12:08

Principal final de semana do comércio ameaçado

Este seria um final de semana promissor para vendas devido ao Dia dos Pais, porém as ondas de ataques em Mossoró e cidades vizinhas tendem a enfraquecer o comércio local
Valéria Lima / MH
O terror que tem sido gerado nas redes sociais pode causar prejuízos ao principal período de vendas do comércio no mês de agosto. Vamos entender os riscos. Será que em meio ao medo espalhado através do terror os consumidores estarão presentes ao comércio? E os carros que migram de outras cidades, será que virão? Algumas operações estão sendo feitas de forma integrada com as forças de segurança, mas qual será o impacto nas vendas nesse comércio que não pode mais somar nenhum tipo de prejuízo?

Posicionamento CDL

Preocupados com essa questão, tentamos captar a posição da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) que já sabe os desafios a serem enfrentados. Segundo o presidente Getúlio Vale, este seria um final de semana promissor para vendas devido ao Dia dos Pais, porém as ondas de ataques em Mossoró e cidades vizinhas tendem a enfraquecer o comércio local. 

Expectativas ruins

Segundo Getúlio Vale, as expectativas não são boas.  “Tudo que gera intranquilidade, gera prejuízo. A menor circulação de pessoas no comércio representa menos vendas”, destaca. Isso pode valer também para os compradores locais. Por exemplo, diferente de Natal, o potencial de Mossoró para a venda no Dia dos Pais é mais forte para as lojas do centro da cidade do que no shopping. Fica mais uma pergunta. Será que esse comportamento muda com a "sensação" de insegurança?

Faturamento já caiu

Segundo a CDL, existem vendedores afirmando que o faturamento caiu cerca de 50%. Já estamos em um período de crise, e com essa onda de terror cai todo o movimento. O tempo é pouco para recuperar o otimismo. Para o presidente da CDL, a mudança na rotina dos potiguares está sendo toda alterada e é necessário que os governantes tomem alguma medida. “O governo precisa tomar alguma atitude para cessar essa insegurança na população para que voltemos à vida normal”, finaliza.

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