29 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
VARIEDADES
Carolina Rosado
15/08/2016 12:30
Atualizado
13/12/2018 05:02

Ao novo amor que vai chegar

Crônica de Carolina Rosado
Cedida

Pode vir devagar, mas não seja lerdo a ponto de me dar preguiça. Tenha atitude. Saiba quando chegar, como chegar e por que chegar. Beba vinho, cerveja, tequila, mas beba, homens que bebem são mais interessantes. Tenha barba e use-a. Não pegue muito no telefone, gente que leva o telefone pra todo canto não sabe aproveitar a vida. E eu quero ser prioridade. Então não use frases do tipo "visualizei e não respondi porque estou sem tempo". Mesmo cansado me beije, não reclame porque gosto de sufocar.

 

Queira viajar, dançar um tango em Bali ou descobrir um novo mantra em Buenos Aires, não seja tão óbvio. Então, se reinvente, se aceite, se supere. Me surpreenda. Seja leve, não seja ciumento. Seja seguro, seja abrigo. Dance forró, coma de tudo, durma em qualquer canto. Nada de muita frescura. Prefira ventilador a ar condicionado. Tenha tatuagem, acho sexy, mas acima de tudo, tenha um cheiro marcante. Ande em todo lugar, de igreja à posse de síndico, seja eclético. Me faça rir e aceite que eu posso rachar uma conta.

 

Pode ser romântico também, mas só de vez em quando, pra não ficar pegajoso. Leia livros, assista filmes, plante uma árvore. Saiba ouvir porque eu falo demais e falo sobre tudo, de religião à história do UFC. Suporte minhas loucuras e ansiedades. Seja um pouco louco também. Seja príncipe ou seja sapo, tanto faz, mas seja feliz. Gente feliz contagia e deixa um rastro que vale a pena ser seguido. Eu vou no faro e te acho, vai por mim...

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