18 MAI 2024 | ATUALIZADO 13:39
POLÍCIA
Da redação
20/01/2017 08:08
Atualizado
13/12/2018 03:26

Após dias de rebelião, presos de Alcaçuz realizam culto com violão e caixa de som

Com violão e caixa de som, os detentos se reuniram na área externa aos pavilhões. Do lado de foram, 1.200 militares patrulham as principais ruas de Natal e região Metropolitana
Rodrigo Martins/TVU-UFRN
O clima amanheceu com tranquilidade nesta sexta-feira, 20, na penitenciária estadual de Alcaçuz, palco de massacre de 26 presos e rebeliões ao longo da semana. Hoje pela manhã, os presos realizam uma espécie de "culto". 

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Na parte externa dos pavilhões, na areia, os presos fazem um círculo, alguns sentados e outros em pé. Jornais de Natal afirmam que os presos usam violão e até caixa de som. 

Já nas ruas, o clima ainda é de vigilância aos ataques criminosos ocorridos essa semana. Ônibus foram queimados e até carros do governo foram alvos de vandalismo. Ainda na madrugada de hoje, criminosos atearam fogo na Delegacia da Mulher de Caicó e suspeitos de planejar novos ataques em Caraúbas foram presos em Parelhas - ordem para ações partiram da penitenciária regional de Caicó, o Pereirão. 

Conforme  autorizado pelo presidente Michel Temer, a pedido de Robinson Faria, 1.200 militares do Exército, Aeronáutica e Marinha chegaram ao RN e neste momento patrulham os principais pontos da capital e região Metropolitana, na chamada Operação Potiguar 2. 

Hoje o Instituto Técnico Científico de Perícia (ITEP) divulgou que mais três presos mortos no massacre de Alcaçuz, foram identificados. 

São eles: Carlos Cleyton Paixão, Francisco Adriano Morais dos Santos e Anderson Mateus Félix dos Santos.

Ao todo, 23 dos 26 mortos já tem identificação. 

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