Menos de um mês após iniciar suas atividades, o novo tomógrafo do Hospital Regional Tarcísio Maia já apresentou problema. De acordo com o diretor do HRTM, Jarbas Mariano, uma das três placas do equipamento parou de funcionar. A peça já foi solicitada à empresa Siemens, em São Paulo, mas ainda não há data para o seu envio a Mossoró.
“Entramos em contato com a Siemens, que encaminhou um engenheiro ao Hospital e foi constatado que uma das placas apresentou defeito. Já foi feita a solicitação para envio dessa peça, mas quando chegará não sabemos ao certo”, relatou o diretor ao MOSSORÓ HOJE.
Segundo Jarbas Mariano, o aparelho para de funcionar em um momento delicado, com as proximidades do Carnaval, quando a demanda de paciente atendidos no HRTM tende a aumentar. “Com certeza é um momento crítico”, enfatizou.
Histórico
O tomógrafo, adquirido com recursos do programa RN Sustentável, ao custo de aproximadamente R$ 1,5 milhão, chegou ao HRTM em 13 de dezembro de 2016, e foi entregue oficialmente pelo governador Robinson Faria em 12 de janeiro deste ano. No entanto, só entrou em operação em 28 de janeiro.
Para que fosse possível a fixação do tomógrafo no Hospital, com 16 canais, pesando mais de três toneladas, uma base de concreto com 20 centímetros foi construída no setor em que o aparelho funcionará.
O aparelho realiza exames em curto intervalo de tempo e permite a visualização de cortes mais finos das imagens, promovendo reconstruções tridimensionais e nos vários planos ortogonais, apenas após uma aquisição volumétrica de imagens.
Com o problema, pacientes que procurarem o HRTM terão que ser levados, novamente, para realização dos exames em clínicas conveniadas na cidade, o que demanda tempo e a disponibilidade de ambulância do SAMU para fazer esse deslocamento.
Ortopedia
Outro problema enfrentado pelo HRTM é o aumento no número de pacientes atendidos no setor de ortopedia. Essa demanda vem crescendo após a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte ter deixado de oferecer o serviço no início desse mês.
“Com certeza gera dificuldades. A partir do momento em que a população não encontra o atendimento na rede básica, busca a emergência”, conclui Jarbas Mariano.