POLÍCIA
Cézar Alves, Da redação
24/03/2017 16:30
Atualizado
14/12/2018 06:44
Guerra de facções: Playboy natalense comandou chacina no "Baile da Favela" em Mossoró
Alvo dos membros do Sindicato do RN, que nasceu dentro dos presídios do Estado em 2013, era o mossoroense Eduardo Farias, que seria membro do PCC, facção rival. Veja FOTOS e VÍDEO
O natalense Felipe Martins dos Santos, de 23 anos, conhecido no mundo do crime por "Playboy", confessou aos investigadores da Polícia Civil ter comandado a chacina no "Baile da Favela", em Mossoró, que deixou cinco jovens mortos e outros dez baleados.
O outro envolvido na chacina, que também já está preso, é o servente de pedreiro Francisco Josenilson da Silva, de 24 anos. Os policiais que investigam o caso identificaram um terceiro, mas não revelaram o nome, pois trabalham para prendê-lo nos próximos dias.
A chacina aconteceu no dia 11 deste mês, num buffet, localizado no bairro Boa Vista, em Mossoró.
Veja mais
Ataque a tiros deixa pelo menos 5 mortos e vários feridos em baile funk no bairro Boa Vista
Sobreviventes da chacina "Baile de Favela" começam a ser ouvidos na Delegacia de Homicídios em Mossoró
O alvo de Playboy, que se diz do Sindicato do RN, seria Eduardo Nunes Farias, de 19 anos, que se dizia da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Os outros quatro mortos e feridos teriam sido atingidos por "balas perdidas". Este é um fato que os investigadores ainda vão se aprofundar.
O delegado Rafael Arraes, da Divisão de Homicídios e Defesa à Pessoa de Mossoró (DHPP), e o delegado Denys Carvalho, da Delegacia Regional, receberam a imprensa às 16h30 desta sexta-feira, 24, para fazer um balanço do andamento das investigações até agora.
O delegado Denys Carvalho enalteceu o empenho dos policiais civis e também da sociedade, que, de uma forma ou de outra, conseguiu ajudar. O delegado Rafael Arraes lembrou que apesar de pouca estrutura, conseguiu, em pouco tempo, chegar aos assassinos.
Em vídeo, os delegados Rafael Arraes e Denys Carvalho detalham como foi a chacina.
Segundo Rafael Arraes, para a chacina, as armas de grosso calibre vieram de Natal e já retornaram. Já o responsável por comandar a chacina ficou em Mossoró, onde ele tem três residências alugadas somente para dar suporte aos membros do Sindicato do RN.
Durante as investigações, os policiais chegaram aos assassinos logo nos primeiros dias de trabalho. O primeiro a ser preso foi Francisco Josenilson, que confessou o crime. O segundo foi o Felipe Playboy, que segundo o delegado também confessou.
Foto: Cezar Alves
O motivo da chacina é que a festa estava sendo feita para comemorar a chegada de um membro do PCC em Mossoró/RN. "Integrantes do Sindicato do Crime, sabendo disto, foram lá para matar PCC, especificamente matar PCC, diminuir membros do PCC na cidade. Sabiam que lá só tinha gente diretamente ligada...", narra o delegado Rafael Arraes.
Quanto ao suspeito de ter participado diretamente da chacina no "Baile da Favela" que está foragido, o delegado Rafael Arraes acredita que o prenderá nos próximos dias, e quanto aos demais, ele acredita que vieram de Natal especificamente para fazer o crime.
Em linhas gerais, os investigadores relataram que as facções que nasceram inicialmente dentro dos Presídios de São Paulo se multiplicaram e se espalharam pelo país. No caso do Rio Grande do Norte, existe uma guerra sangrenta dentro e fora dos presídios em andamento.
No caso de Mossoró, os policiais admitiram que as investigação apontam que pelo menos quatro jovens foram mortos por balas perdidas, somente por estarem numa festa realizada para comemorar a chegada na cidade de um membro de uma facção rival.
O outro envolvido na chacina, que também já está preso, é o servente de pedreiro Francisco Josenilson da Silva, de 24 anos. Os policiais que investigam o caso identificaram um terceiro, mas não revelaram o nome, pois trabalham para prendê-lo nos próximos dias.
A chacina aconteceu no dia 11 deste mês, num buffet, localizado no bairro Boa Vista, em Mossoró.
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Sobreviventes da chacina "Baile de Favela" começam a ser ouvidos na Delegacia de Homicídios em Mossoró
O alvo de Playboy, que se diz do Sindicato do RN, seria Eduardo Nunes Farias, de 19 anos, que se dizia da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Os outros quatro mortos e feridos teriam sido atingidos por "balas perdidas". Este é um fato que os investigadores ainda vão se aprofundar.
O delegado Rafael Arraes, da Divisão de Homicídios e Defesa à Pessoa de Mossoró (DHPP), e o delegado Denys Carvalho, da Delegacia Regional, receberam a imprensa às 16h30 desta sexta-feira, 24, para fazer um balanço do andamento das investigações até agora.
O delegado Denys Carvalho enalteceu o empenho dos policiais civis e também da sociedade, que, de uma forma ou de outra, conseguiu ajudar. O delegado Rafael Arraes lembrou que apesar de pouca estrutura, conseguiu, em pouco tempo, chegar aos assassinos.
Em vídeo, os delegados Rafael Arraes e Denys Carvalho detalham como foi a chacina.
Segundo Rafael Arraes, para a chacina, as armas de grosso calibre vieram de Natal e já retornaram. Já o responsável por comandar a chacina ficou em Mossoró, onde ele tem três residências alugadas somente para dar suporte aos membros do Sindicato do RN.
Durante as investigações, os policiais chegaram aos assassinos logo nos primeiros dias de trabalho. O primeiro a ser preso foi Francisco Josenilson, que confessou o crime. O segundo foi o Felipe Playboy, que segundo o delegado também confessou.
Foto: Cezar Alves
O motivo da chacina é que a festa estava sendo feita para comemorar a chegada de um membro do PCC em Mossoró/RN. "Integrantes do Sindicato do Crime, sabendo disto, foram lá para matar PCC, especificamente matar PCC, diminuir membros do PCC na cidade. Sabiam que lá só tinha gente diretamente ligada...", narra o delegado Rafael Arraes.
Quanto ao suspeito de ter participado diretamente da chacina no "Baile da Favela" que está foragido, o delegado Rafael Arraes acredita que o prenderá nos próximos dias, e quanto aos demais, ele acredita que vieram de Natal especificamente para fazer o crime.
Em linhas gerais, os investigadores relataram que as facções que nasceram inicialmente dentro dos Presídios de São Paulo se multiplicaram e se espalharam pelo país. No caso do Rio Grande do Norte, existe uma guerra sangrenta dentro e fora dos presídios em andamento.
No caso de Mossoró, os policiais admitiram que as investigação apontam que pelo menos quatro jovens foram mortos por balas perdidas, somente por estarem numa festa realizada para comemorar a chegada na cidade de um membro de uma facção rival.