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SAÚDE
Da redação
06/06/2017 13:29
Atualizado
14/12/2018 09:00

Imortal mossoroense prova "fardão" da Academia Brasileira de Letras

Diplomata João Almino toma posse na ABL no dia 28 de julho. Ele foi feito por unanimidade para ocupar a cadeira 22, que pertencia ao médico a acadêmico Ivo Pitanguy
Fernando Lemos
O mossoroense João Almino, 67 anos, finaliza os preparativos para a sua posse na Academia Brasileira de Letras (ABL). O novo imortal, que ocupará a cadeira 22, vaga desde agosto do ano passado com o falecimento do médico e acadêmico Ivo Pitanguy, provou nesta segunda, 5, o “fardão”, uniforme de gala usado pelos imortais em ocasiões formais.

O modelo é inspirado na roupa dos carabineros de Calábria, Itália. Compõem-se de uma casaca verde musgo bordada com fios de ouro, camiseta, suspensório e um chapéu estilo Napoleão.

Segundo Almino, que é diplomata, o que mais o emocionou após a escolha foi justamente a reação dos conterrâneos mossoroenses. “O que mais me emocionou foi a reação de meus conterrâneos de Mossoró e, muito especialmente, a da minha família”, relatou o novo imortal, que toma posse no dia 28 de julho.

Radicado em Brasília, ele vai lançar, este ano, seu sétimo romance, “Entre facas, algodão”, pela Record. O livro, como a maioria de sua obra, é ambientado na capital do país e nas cidades do entorno. “É a história de um homem que deixa a família em Taguatinga e vai para o Nordeste em busca de amor e vingança”, explica.

Sobre João Almino

Nascido em 1950, o embaixador João Almino é autor de obras como “As Cinco Estações do Amor” (2001), vencedor do prêmio Casa de Las Americas de 2003, e “Cidade Livre” (2010), finalista dos prêmios Jabuti e Portugal-Telecom. Escreveu ainda ensaios literários e parte de sua obra de ficção está traduzida para o inglês, francês, espanhol, italiano e outras línguas.

Mestre em sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) , João Almino é também autor de ensaios de filosofia política e de história. Os livros Os Democratas Autoritários (1980), Era uma Vez uma Constituinte (1985), A Idade do Presente (1985), O Segredo e a Informação (1986) e Naturezas Mortas (2004) são considerados referência para estudiosos da democracia e do autoritarismo.

O embaixador João Almino foi diretor do Instituto Rio Branco, a escola de formação dos diplomatas brasileiros. Além da UnB, lecionou na Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) e nas universidades de Berkeley, Stanford e Chicago, nos Estados Unidos, e defendeu tese de doutorado em História Comparada das Civilizações Contemporâneas em 1980 pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, de Paris, sob a direção do filósofo Claude Lefort.

Com informações da Agência Brasil e da Coluna Ancelmo.com
 

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