18 MAI 2024 | ATUALIZADO 08:43
POLÍCIA
Da redação
20/07/2017 16:25
Atualizado
14/12/2018 10:03

Medida de segurança: Agentes da Penitenciária Federal de Mossoró evitam locais movimentados

Atualmente são mais 230 agentes federais de execução penal atuando no Presídio Federal de Mossoró. Eles realizaram protesto nesta quinta, 20, contra o Ministro da Justiça e em homenagem aos colegas assassinados
Cezar Alves/MH
Os agentes federais de execução penal fizeram um ato de repúdio ao ministro da Justiça Torquato Jardim e rezaram em homenagem aos três colegas que foram assassinados, segundo a Polícia Federal, a mando do Primeiro Comando da Capital, de São Paulo.
 
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Durante o ato em repúdio ao ministro da Justiça no final da manhã desta quinta-feira, 20, em frente ao Presídio Federal de Mossoró, os agentes, sem mostrarem o rosto, exibiram faixas com frases fortes e disseram que estão a serviço da sociedade e não de políticos.

Em contato com o MOSSORÓ HOJE, os agentes revelaram que existe uma situação institucional de proteção, que prevê rondas armadas dando proteção as casas dos agentes e, em função dos ataques aos colegas no Paraná e em Mossoró, esta atenção foi redobrada.
 
Sem mostrar o rosto e sem citar o nome, os agentes contaram que praticamente não têm vida social. Evitam locais movimentados e exposição de público. Este fato vem a reforçar o trabalho de segurança pessoal levando em consideração o que foi apurado pela Policia Federal.
 
O delegado Mário Sérgio, que investiga o assassinato do agente Henry Charles Gama Filho, de 51 anos, em Mossoró, disse que o PCC não tinha exatamente Henry Charles como alvo. A facção executou aquele agente que eles conseguiram levantar os dados mais facilmente.
 
Para garantir a segurança pessoal, os agentes revelaram que evitam frequentar locais muito movimentados e mantém uma comunicação, através de rede social, entre eles 24 horas. Ao todo, são mais 230 agentes federais de execução penal no Presídio Federal de Mossoró.
 
No presídio Federal de Mossoró está, atualmente, com 131 presos, entre eles os mais temidos do País, como Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira Mar. Em função dos ataques, os agentes adotaram medidas de contenção de informação dos presos.
 
A principal delas foi cortar as visitas íntimas dos presos. "Este é o único meio que os presos dos Presídios Federais têm para se comunicar com quem está fora da prisão e ordenar crimes, como este que vitimou os colegas e decidimos cortar isto", explica um agente.
 
Os agentes federais de execução com atuação nos presídios federais no país agiram exatamente no sentido contrário ao que queriam os criminosos, ou seja, ao invés de recuar, fecharam a única porta que os presos tinham para se comunicar com criminosos fora da prisão.
 
Além desta reação que os agentes garantem que vão manter, como forma de evitar que outros agentes sejam mortos e também proteger a sociedade, os agentes contam também com uma forte parceria com a Polícia Federal para localizar e prender estes articuladores do PCC.
 

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