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SAÚDE
Da redação
27/07/2017 14:06
Atualizado
14/12/2018 08:33

Mossoroense toma posse na Academia Brasileira de Letras nesta sexta, 28

Diplomata João Almino foi eleito por unanimidade para a cadeira de nº 22, anteriormente ocupada pelo médico e acadêmico Ivo Pitanguy.
Divulgação
O diplomata e escritor mossoroense João Almino toma posse oficialmente como novo ocupante da cadeira 22 da Academia Brasileira de Letras (ABL) nesta sexta-feira, 28. Em suas redes sociais, João, que foi eleito por unanimidade no dia 8 de março deste ano, destacou que a cerimônia começa pontualmente às 21h e poderá ser acompanhada pela internet, na página www.academia.org.br.

"A solenidade, que dura cerca de uma hora e quinze minutos, começa pontualmente e cumpre alguns rituais. O discurso do acadêmico eleito é pronunciado logo no início. A cerimônia se encerra com o discurso de recepção, proferido pela escritora Ana Maria Machado", enfatizou o novo imortal, que ocupará a cadeira que estava vaga desde agosto do ano passado com o falecimento do médico e acadêmico Ivo Pitanguy.

Nascido em 1950, o embaixador João Almino é autor de seis romances, bem recebidos pela crítica e com histórias ambientadas em Brasília. Entre eles, As Cinco Estações do Amor (2001), vencedor do prêmio Casa de Las Americas de 2003, e Cidade Livre (2010), finalista dos prêmios Jabuti e Portugal-Telecom. Escreveu ainda ensaios literários e parte de sua obra de ficção está traduzida para o inglês, francês, espanhol, italiano e outras línguas.

Mestre em sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) , João Almino é também autor de ensaios de filosofia política e de história. Os livros Os Democratas Autoritários (1980), Era uma Vez uma Constituinte (1985), A Idade do Presente (1985), O Segredo e a Informação (1986) e Naturezas Mortas (2004) são considerados referência para estudiosos da democracia e do autoritarismo.

O embaixador João Almino foi diretor do Instituto Rio Branco, a escola de formação dos diplomatas brasileiros. Além da UnB, lecionou na Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) e nas universidades de Berkeley, Stanford e Chicago, nos Estados Unidos, e defendeu tese de doutorado em História Comparada das Civilizações Contemporâneas em 1980 pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, de Paris, sob a direção do filósofo Claude Lefort.
 
Com informações da Agência Brasil
 
 

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