08 MAI 2024 | ATUALIZADO 08:11
POLÍCIA
Da redação
02/08/2017 05:14
Atualizado
13/12/2018 03:22

Júri julga hoje assistente de mecânico acusado de botar menor para matar inimigo

Vitor Botinha levou o menor até o local que se encontrava seu inimigo David Dacola, no bairro Aeroporto II, assistiu a execução e deu fuga ao menor atirador numa motocicleta
O Câmera
O Tribunal do Júri Popular se reúne nesta quarta-feira, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró, para julgar a culpa do auxiliar de mecânico Marcos Vitor da Silva, de 22 anos, o Vitor Botinha, no assassinato de David Rodrigo da Silva, o Dacola.

Vitor Botinha não foi precisamente quem puxou o gatilho do revólver para matar Dacola. Quem o fez para ele foi o então adolescente. O réu levou o adolescente numa moto até uma oficina de motos onde a vítima estava no bairro Aeroporto II e lá assistiu ao crime e deu fuga ao atirador.

Durante a instrução processual, o réu Vitor Botinha admitiu que Dacola havia tentado matar ele meses antes. Este teria sido o motivo do crime. No local da ocorrência, a vítima Dacola ainda tentou correr, mas foi alcançado e assassinado. 

Segundo consta no processo, o réu Vitor Botinha tem antecedentes criminais, inclusive seria ele o autor de outro homicidio. Ele também responde por assalto e tráfico de drogas. Familiares da vítima Dacola relataram que ele se queixava que estava sendo ameaçado pelo acusado.

Teve testemunha que relatou que no momento do crime, o adolescente que executou Dacola ficava gritando que era do PCC que alí se tratava de um acerto de contas. Vitor Botinha e o adolescente, quando ouvidos pela Justiça, negaram o crime.

Entretanto, as testemunhas no local da ocorrência reconheceram os dois. Nesta quarta-feira, sete pessoas da sociedade mossoroense vão decidir se Vitor Botinha merece ser punido, bem com a pena, pelo assassinato de Dacona, ocorrido às 17h do dia 3 de maio de 2016.

Os trabalhos do Tribunal do Júri Popular começaram às 8h, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. O promotor de justiça do caso é Italo Moreira Martins. No caso de ser condenado, o réu pode ter a pena aumentada, por ter usado um menor para matar um inimigo.

O advogado Abrão Dutra Dantas está inscrito no processo para atuar no Tribunal do Júri Popular em defesa do réu Vitor Botinha. O resultado do julgamento deve sair antes do meio dia, com o juiz presidente dos trabalhos fazendo a leitura da sentença do réu.


Prisão do suspeito ocorreu três meses depois do crime

Vitor Botinha, após o crime, fugiu. A investigação policial encontrou indícios e provas que ele seria o autor do homicidio e solicitou sua prisão preventiva à justiça, o que terminou ocorrendo. No mês de junho de 2016, ele foi localizado pela Polícia Militar.

Ao aborda-lo, os policiais encontraram com ele uma pistola .40 que havia sido roubada da casa de um agente penitenciário federal. Nesta ocasião, ele também estava se fazendo acompanhado com um menor e tentaram se desfazer da arma jogando no esgoto.
 

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário