A professora Marcia Regina Fernandes Lopes, conforme apurou as primeiras investigações da Polícia Civil e do Instituto Técnico-científico de Pericia (ITEP), sofreu pelo menos 12 perfurações de tesoura e faca, no início da manhã (8h20) deste domingo, 25.
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O agressor é o servidor público municipal Genildo Duarte (
foto à esquerda), marido da vítima. A tesoura usada no crime foi encontrada pelos peritos escondida dentro do armário do apartamento. A faca estava num caminho e foi encontrada pelo agente César, da Polícia Civil.
O delegado Valtair Camilo, do Plantão da Polícia Civil, disse que não foi possível determinar com precisão se Genildo Duarte começou a esfaquear a vítima dentro de casa ou no corredor. Havia sangue por tudo quanto é lado e a casa estava muito bagunçada.
Também foram encontrados dentro da residências indícios que Genildo Duarte estava bebendo. Os moradores do Condomìnio Carlitos Maia ficaram revoltados com a atitude covarde do servidor público municipal com sua esposa. Eles gravaram audios de Márcia Regina pedindo socorro.
A Polícia Militar, apesar de o II Batalhão de Polícia Miliar ficar próximo, demorou muito a chegar. Deu tempo do acusado fugir com calma, enquanto os moradores do prédio arrombavam a porta do apartamento para socorrer a professora que estava sangrando lá dentro.
Genildo Duarte, conforme apurou a polícia, desceu do prédio calmamente, deixando um rastro de sangue por onde passava. Pegou o carro de luxo (Evoque) dele que estava na garagem e fugiu. O carro foi encontrado abandonado no final da tarde, perto do Condomínio Quintas do Lago.
O SAMU chegou relativamente rápido ao local. Márcia Regina perdeu muito sangue e foi levada para o HRTM, onde foi direto para o Centro Cirurgico. No início da tarde, concluiram as cirurgias emergenciais. Márcia Regina reagiu bem e ficou em observação.
No início da noite, os médicos informaram que ela estava reagindo bem, porém ressaltaram que o estado de saúde ainda era muito grave.
No Condomínio Carlitos Maia, vários moradores não querem mais Genildo Duarte no prédio. Escreveram ofensas na porta do apartamento.