07 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:45
POLÍCIA
Da redação
23/10/2018 13:37
Atualizado
14/12/2018 07:43

Homicida condenado a 32 anos de prisão vai a julgamento por mais um assassinato

Só este ano, Abdiel da Silva Domiciano foi julgado e condenado duas vezes. O terceiro julgamento será nesta quarta-feira, 24; Ele também é acusado de participar da chacina do Boa Vista, em março de 2017
Abdiel Domiciano / Por Cezar Alves/MH
O Tribunal do Júri Popular julgará nesta quarta-feira (24), três réus acusados de matar o ex-presidiário Bruno Maycon de Moura, em outubro de 2016, no bairro Santo Antônio, zona norte de Mossoró. O júri começa às 8h30 no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, em Mossoró.

Serão julgados: 
Abdiel da Silva Domiciano, o Galadinho, 24 anos
Clênio Nunes de Souza, 29 anos
Jorge Luiz de Lima, Açuquinha, 36 anos

Esta é a terceira vez que Abdiel Domiciano vai a julgamento só em 2018. Os outros júris aconteceram em agosto e setembro. O réu já soma 32 anos e 8 meses de prisão. Além disso, Abdiel é acusado de participar da chacina do "baile de favela", ocorrida no bairro Boa Vista, em Mossoró.

No caso desta quarta-feira, Abdiel, Clênio e Jorge Luiz, além de um quarto não identificado, são acusados de, no dia 29 de outubro de 2016, invadir a residência de Bruno Maycon, onde ele dormia, e matá-lo a tiros. Um adolescente também é apontado como participante do crime.

Conforme o processo, o crime foi motivado por briga entre as facções criminosas Sindicato do Crime e Primeiro Comando da Capital. A facção do RN tinha como objetivo assumir o controle do crime organizado na região do Santo Antônio.

Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, formulada pelo promotor Armando Lúcio Ribeiro, antes de irem embora do local do crime, os criminosos deram um recado: disseram "foi o RN que acabou com a vida de Breno", deixando claro que o crime foi a mando do Sindicato do RN. Na época, a mãe da vítima confirmou que ele integrava o PCC.

O júri será presidido pelo juiz de Direito Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. O Ministério Público será representado pelo promotor de justiça Ítalo Moreira Martins. Os interesses dos réus serão defendidos pelo defensor público Diego Melo da Fonseca e pelos advogados Ricardo Luiz da Costa e Pablo Kendersan de Oliveira Paiva.

Histórico de Abdiel Domiciano
Abdiel da Silva Domiciano da Silva tem um longo histórico na polícia, responde a vários outros homicídios e tentativas. Só este ano, ele foi julgado e condenado duas vezes.

No dia 29 de agosto de 2018, Abdiel foi condenado a 18 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por matar o gari Lucas Serafim Saraiva e balear o colega dele Reginaldo Aquino da Silva, em 31 de agosto de 2016. O crime foi motivado por ciúmes da ex-esposa.

No dia 20 de setembro de 2018, Abdiel foi condenado a 14 anos de prisão no regime fechado pelo homicídio de Pedro Ítalo Santos Costa e ter baleado o comerciante Amon Peixoto Faria, em janeiro de 2017. Este crime também foi motivado por ciúmes da ex-esposa.

Abdiel também acusado de participar da chacina do Boa Vista, ocorrida em março de 2017. Cinco pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas durante o tiroteio que aconteceu durante um baile funk batizado como "Baile de favela". O crime foi promovido pelo Sindicato do RN contra o PCC, que comemorava a chegada de um líder da facção na cidade.

LEIA MAIS
Réu conefssa que matou ajudante por ciúmes da ex e é condenado a 14 anos de prisão

Réu pega 18 anos e 8 meses de prisão por matar gari e atirar no colega dele em Mossoró

 

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário