29 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:17
ECONOMIA
05/12/2023 11:13
Atualizado
05/12/2023 11:13

PIB do Brasil cresceu 2% no terceiro trimestre de 2023, segundo o IBGE

O dado foi divulgado nesta terça-feira (5) e é referente ao comparativo com o mesmo período de 2022. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em setembro de 2023, o PIB cresceu 3,1%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O acumulado do ano foi de 3,2% frente ao mesmo período de 2022.
PIB do Brasil cresceu 2% no terceiro trimestre de 2023, segundo o IBGE. O dado foi divulgado nesta terça-feira (5) e é referente ao comparativo com o mesmo período de 2022. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em setembro de 2023, o PIB cresceu 3,1%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O acumulado do ano foi de 3,2% frente ao mesmo período de 2022.

O Produto Interno Bruto (PIB) variou 0,1% no terceiro trimestre de 2023 (frente ao segundo trimestre deste ano), na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 2,0%.

No acumulado nos quatro trimestres, terminados em setembro de 2023, o PIB cresceu 3,1%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O acumulado do ano foi de 3,2% frente ao mesmo período de 2022.

Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,741 trilhões, sendo R$ 2,387 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 353,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

No terceiro trimestre de 2023, a taxa de investimento foi de 16,6% do PIB, uma queda frente ao mesmo período de 2022 (18,3%). Já a taxa de poupança foi de 15,7%, inferior à do terceiro trimestre do ano passado (16,3%).

PIB varia 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior

O PIB variou 0,1% frente ao terceiro trimestre contra o segundo trimestre deste ano, na série com ajuste sazonal. Tanto os Serviços quanto a Indústria avançaram 0,6% nessa comparação, enquanto a Agropecuária recuou 3,3%.

Nas atividades industriais, houve variações positivas das Indústrias extrativas (0,1%) e das Indústrias de transformação (0,1%). Já a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos cresceu 3,6% e a Construção recuou 3,8%.

Entre as atividades dos Serviços, houve variação positiva em: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,3%), Atividades imobiliárias (1,3%), Informação e comunicação (1,0%), Outras atividades de serviços (0,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%) e Comércio (0,3%). Por outro lado, a atividade de Transporte, armazenagem e correio recuou 0,9%.

Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo caiu 2,5% frente ao trimestre anterior. A Despesa de Consumo das Famílias subiu 1,1% e a Despesa de Consumo do Governo variou 0,5%.

No setor externo, enquanto as Exportações de Bens e Serviços avançaram 3,0%, as Importações de Bens e Serviços recuaram 2,1% em relação ao segundo trimestre de 2023.

PIB cresce 2,0% frente ao 3º trimestre do ano passado

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 2,0% no terceiro trimestre de 2023. A alta do Valor Adicionado a preços básicos foi de 2,1% e dos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios foi de 1,2%.

A Agropecuária cresceu 8,8% em relação a igual período de 2022, principalmente com o desempenho de alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no terceiro trimestre, tais como: milho (19,5%), cana-de-açúcar (13,1%), algodão herbáceo (12,5%) e café (6,9%). Também houve contribuição positiva das estimativas para a Pecuária no período analisado.

A Indústria registrou alta de 1,0%. Dentre suas atividades, o melhor resultado veio de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (7,3%), favorecida pelo maior consumo de eletricidade, principalmente residencial, e pelas bandeiras verdes do ano. As Indústrias extrativas também cresceram (7,2%) por conta da alta da extração de petróleo e gás. Já a Construção recuou (-4,5%) no período.

Essa queda é explicada pelas retrações da ocupação e da produção dos insumos típicos dessa atividade. Também houve queda das Indústrias de transformação (-1,5%), cujo resultado foi influenciado, principalmente, pela retração da máquinas e equipamentos, produtos químicos, indústria automotiva e metalurgia.

O valor adicionado de Serviços subiu 1,8% frente ao mesmo período de 2022, com destaque para a alta de Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (7,0%). Também tiveram altas: Atividades imobiliárias (3,6%), Informação e comunicação (1,6%), Transporte, armazenagem e correio (1,6%), Outras atividades de serviços (1,1%), Comércio (0,7%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%).

Pela ótica da demanda, a Despesa de Consumo das Famílias registrou crescimento de 3,3%, influenciado pelos auxílios governamentais às famílias e pela melhora no mercado de trabalho. A Despesa de Consumo do Governo cresceu 0,8% no período. A Formação Bruta de Capital Fixo recuou 6,8% no terceiro trimestre de 2023, justificada pela queda na produção interna de bens de capital, construção e na importação de bens de capital.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços subiram 10,0%, enquanto as Importações de Bens e Serviços recuaram 6,1% no terceiro trimestre de 2023. Dentre as exportações, aquelas que registraram melhores resultados foram agropecuária, extrativa mineral, derivados do petróleo, produtos alimentícios e serviços. Na pauta de importações, as quedas mais relevantes ocorreram em máquinas e equipamentos, produtos químicos, derivados de petróleo e produtos farmacêuticos.

PIB acumula crescimento de 3,2% até setembro

No acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 3,2% em relação a igual período de 2022. Nessa comparação, a Agropecuária (18,1%), a Indústria (1,2%) e os Serviços (2,6%) ficaram no campo positivo.

As atividades da Indústria com resultado positivo ao longo do ano foram as Indústrias extrativas (7,9%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (5,8%). Já as Indústrias de transformação (-1,6%) e a Construção (-0,9%) caíram nessa comparação.

Nos Serviços, houve alta em: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (7,0%), Informação e comunicação (3,8%), Transporte, armazenagem e correio (3,5%), Atividades imobiliárias (3,1%), Outras atividades de serviços (2,9%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade (0,9%) e Comércio (0,9%).

PIB cresce 3,1% no acumulado em quatro trimestres

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em setembro de 2023 cresceu 3,1% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Essa taxa resultou do avanço no Valor Adicionado a preços básicos (3,1%) e nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios (2,5%). O resultado do Valor Adicionado nessa comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (14,4%), Indústria (2,0%) e Serviços (2,8%).

Na análise da demanda, a Despesa de Consumo das Famílias cresceu 3,7% e a Despesa de Consumo do Governo, 1,0%. Por outro lado, a Formação Bruta de Capital Fixo recuou 1,1%. No âmbito do setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços avançaram 10,3% e as Importações de Bens e Serviços variaram -0,1%.

PIB totaliza R$2,7 trilhões no terceiro trimestre

O Produto Interno Bruto no terceiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,741 trilhões, sendo

R$ 2,387 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 353,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

Taxa de Investimento foi de 16,6% no 3º trimestre

A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2023 foi de 16,6%, o que representa uma queda em relação à do mesmo período do ano anterior (18,3%). A taxa de poupança foi de 15,7% no terceiro trimestre de 2023, menor que os 16,3% obtidos no mesmo período de 2022.


Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário