Sempre que sobra um dinheirinho, muitas pessoas aproveitam para guardar na poupança. Mas e quando o dinheiro falta? Bem, quando falta, não sobra para guardar e começa também um movimento que dá indicativos de como anda a economia. São os saques das poupanças. As pessoas começam a retirar dos bancos aquelas economias que foram aplicadas. Situação que colocou o primeiro semestre desse ano como o pior desde que começou a série histórica em 1995.
Para se ter uma ideia, os dados divulgados nesta quinta-feira (07) pelo Banco Central atestam que os saques na poupança superaram os depósitos em R$ 42,606 bilhões nos primeiros seis meses desse ano. A retirada líquida (descontados depósitos) supera o resultado também negativo registrado no primeiro semestre de 2015, quando ficou em R$ 38,541 bilhões.
Em junho, a retirada líquida ficou em R$ 3,718 bilhões. Os saques da poupança somaram R$ 164,962 bilhões em junho e R$ 984,443 bilhões no primeiro semestre, superando os depósitos, que alcançaram R$ 161,244 bilhões e R$ 941,837 bilhões, respectivamente.