28 NOV 2024 | ATUALIZADO 22:50
POLÍCIA
Da redação
16/01/2017 13:37
Atualizado
13/12/2018 21:11

Comissão vai ouvir líderes que ordenaram as 26 execuções na rebelião de Alcaçuz

Até o momento, 26 óbitos estão confirmados. Governo não descarta que mais corpos sejam encontrados soterrados na unidade
Reprodução
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte criou uma comissão, formada por quatro delegados, para investigar os assassinatos de detentos que foram executados dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no último sábado (14). Ao todo, 26 óbitos foram confirmados pelo governo - que não descarta a possibilidade de mais corpos serem encontrados soterrados dentro da unidade nas próximas horas. 

A comissão é formada por três delegados da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pelo titular da Delegacia de Polícia Civil de Nísia Floresta, cidade onde está situada a Penitenciária.

O delegado Marcus Vinícius (DHPP) coordenará a comissão e contará com o trabalho dos delegado Reginaldo Soares (DHPP), Jamile  Alvarenga(DHPP) e pelo delegado Elói Carvalho (DP de Nísia Floresta).

“A Polícia Civil está empenhada para identificar quais são os autores das mortes ocorridas dentro da Penitenciária. Será um trabalho intenso e para tanto criamos esta Comissão. A Polícia Civil ouvirá os criminosos que ordenaram e que participaram dos ataques e também apurará informações de sobreviventes. Três fugitivos já foram recapturados e vamos ouvi-los o mais rápido possível”, afirmou o delegado geral adjunto da Polícia Civil, Correia Júnior.

Uma coletiva de imprensa será realizada às 17h para esclarecer medidas adotadas nesta segunda-feira, 16, na penitenciária de Alcaçuz. 

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