27 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:55
POLÍCIA
Da redação
25/01/2017 15:18
Atualizado
13/12/2018 08:58

Governo do RN confirma fuga de pelo menos 56 presos desde o início das rebeliões em Alcaçuz

Informação foi divulgada pelas secretarias de Justiça e Cidadania e de Segurança após operação de intervenção e retomada do controle da penitenciária realizada nesta quarta, 25. Quatro fugitivos já foram recapturados.
Nacho Doce/Reuters
O primeiro balanço divulgado pelo Governo do Rio Grande do Norte após recontagem dos presos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz mostra que pelo menos 56 detentos fugiram da unidade desde o início das rebeliões no presídio, no último dia 14. Desse total, quatro, já foram recapturados.

A divulgação foi feita pelas secretarias de Justiça e Cidadania e de Segurança do RN após operação de intervenção e retomada do controle da penitenciária realizada nesta quarta (25) com participação de policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Choque (BPChoque) e de agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais (GOE).

De acordo com o Governo, o número de fugas pode ser maior, já que alguns presos não responderam à chamada realizada nesta terça e podem estar ausentes do presídio em razão de alvarás de soltura. A Sejuc ainda vai cruzar os dados para confirmar as informações.

"Nada do que aconteceu nesses dias em Alcaçuz é privilégio do Rio Grande do Norte. Isso já vem ocorrendo em outros estados e é possível que acontece em mais. Mas nós trabalhamos de forma integrada para controlar a situação o mais rápido possível", disse o secretário de Justiça e Cidadania do RN, Wallber Virgolino, ao portal G1RN.

Além dos foragidos, dez presos estão em hospitais. O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) também confirmou a morte de 26 presos nas rebeliões. Segundo o Itep, a expectativa é que não sejam encontrados mais corpos de presos mortos na penitenciária.

A polícia havia confirmado a morte de 26 detentos, no entanto, membros como braço e cabeça foram encontrados dias depois. Por isso, acreditava-se que o número e vítimas poderia aumentar.

Segundo Marcos Brandão, diretor do Itep, o instituto está coletando material para enviar para Salvador para a realização de exames de DNA. Já duas cabeças que haviam sido encontradas pertenceriam a presos que já estavam na contagem de mortos da rebelião e cujos corpos foram devolvidos às famílias sem a cabeça.
 
Com informações do G1RN

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