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MOSSORÓ
DA REDAÇÃO
04/03/2020 10:16
Atualizado
04/03/2020 10:20

Cidadão cobra providências do poder público com relação ao terreno do Duarte Filho

A estrutura do Hospital Duarte Filho, que encerrou suas atividades em 2008, foi demolida em outubro de 2017 e o seu terreno está abandonado desde então, apenas cercado por tapumes. De acordo com o estatuto interno o hospital, o local deveria retornar ao poder público ou ser doado a uma instituição filantrópica da cidade, mas só estava servindo para juntar mato, criar mosquitos e proliferar doenças na cidade.
FOTO: BERILLO LOIA

O cidadão Berillo Loia cobrou em suas redes sociais providência do Ministério Público do Rio Grande do Norte e do poder público municipal com relação ao terreno onde fica o antigo Hospital Duarte filho, demolido em 2017, que se encontra abandonado.

“Queria saber quando as “autoridades” vão tomar as devidas ações contra esse absurdo que foi a demolição do antigo Hospital Duarte Filho, hoje só serve de criadouro de mosquito da dengue, dentre outras doenças, e de lixão, em alguns locais os tapumes já estão caído e irá colocar a vida dos moradores próximos em risco. Cadê o @mprn_oficial @prefeiturademossoro ? Não vão fazer nada?”, questionou.

O hospital começou a ser demolido no dia 25 de outubro de 2017 e a demolição foi concluída em 6 de novembro do mesmo ano. Na época, as informações davam conta que, no local, seria construído o Hospital da Hapvida.

Contudo, no Estatuto da Sociedade Hospitalar de Caridade de Mossoró (Hospital Duarte Filho), datado de 21 de setembro de 1974, consta que o prédio e o terreno do Hospital deveriam retornar para o poder público, abrigando outra entidade filantrópica legalmente constituída, e não para a iniciativa privada.

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A Câmara Municipal de Mossoró, atendendo a pedidos de vereadores, ainda chegou a debater o assunto e cobrou providência do MPRN sobre a destinação do terreno.

Seguindo o estatuto, o terreno poderia ser doado a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (APAMIM), a Liga Mossoroense de Estudos e Combate Ao Câncer ou às universidades.

No local, a APAMIM poderia instalar um hospital municipal, permitindo assim a continuidade do tratamento para o paciente do Hospital Regional Tarcísio Maia. Já a Liga do Câncer poderia construir sua sede própria e evitar gastos com aluguel.

No entanto, até o momento o local continua abandonado e como bem disse o cidadão Berillo Loia, servido apenas para acumular lixo e como criadouro para a proliferação de doenças.


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