08/09/2021 16:41
Nesta quarta-feira (8), na abertura da sessão plenária, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, disse que o STF não aceitará ameaças à sua independência ou intimidações ao exercício de suas funções, rebatendo o discurso do presidente Jair Bolsonaro, realizado durante as manifestações desta terça (7).
08/09/2021 09:06
Para Carlos Ayres Britto, que foi ministro do STF entre 2003 e 2012, todos os pronunciamentos do presidente e suas condutas neste 7 de setembro caracterizam crimes de responsabilidade. O tom da fala de Bolsonaro, no seu entendimento, é de "nítida ameaça ao Supremo e mais ainda aos ministros Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso". Veja o que dizem outros juristas consultados pelo UOL.
07/09/2021 15:10
O Conselho da República é o órgão responsável por deliberar sobre temas como intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. Segundo o Senador Jean Paul (PT-RN), o presidente não convidou formalmente os integrantes do conselho nem disse qual assunto irá tratar durante a reunião. “Desconfio de um presidente que nunca prezou pelo debate quando se propõe a reunir o Conselho da República. Minha posição é de defesa rigorosa da democracia e contrária a atos como os que estamos assistindo hoje, que só contribuem para erosão da nossa sociedade” diz o senador.
07/09/2021 14:51
A fala do presidente foi direcionada a apoiadores presentes na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, durante as manifestações neste feriado de 7 de Setembro. Ao se dirigir aos manifestantes, em cima de um carro de som, o presidente afirmou que a população não deve aceitar “que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando nossa população”, sem citar nominalmente nenhum dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
06/09/2021 18:26
O cerco judicial está se fechando a partir de um inquérito administrativo instaurado no TSE em resposta a uma transmissão ao vivo realizada pelo presidente, em julho, acusando o tribunal, sem provas, de fechar os olhos para evidências de manipulação em urnas eletrônicas. Na visão desses magistrados, a depender do que acontecer e o tom adotado por Bolsonaro em seus discursos, os atos de 7 de Setembro poderão fornecer ainda mais provas contra o chefe do Executivo.