Por Esmael Leite de Araújo
Chico Buarque é patrimônio cultural brasileiro, é um ente, que se materializa na mente e na racionalidade de cada emoção dos brasileiros.
Faz parte de nossas vidas como o cafezinho, o arroz com feijão, a racionalidade com que tentamos viver e seguir em frente.
Ele é o ônibus que nos conduz, é pedreiro que constrói, é o cara que vai á praia, que joga bola, o pivete dos jornais, ele é cada pedaço da realidade brasileira.
Nenhum artista brasileiro é tão grande em nossa contemporaneidade. Muitos artistas são importantes para a cultura brasileira e a influenciam, mas nenhum tem a vastidão das obras de Chico, seja como cantor, interprete, escritor ou agente político.
O nicho que ele explora se chama Brasil, em todas as suas letras e sons, preenche as razões e emoções do existir, consola corações, preserva momentos, faz críticas substanciadas, canta realidades e indica caminhos.
Não há obra dele que não seja marcante e o seu conjunto é de uma dimensão raramente alcançada pelos gênios.
Defender o Chico é fácil.
Para ofendê-lo basta ser idiota ou fascista, e é uma pena que estes se reproduzam.