Os oito frentistas do posto Gonzaga Melo, de Apodi, se retrataram na Justiça e tiveram as prisões preventivas revogadas pela juíza Ana Clarisse Arruda Pereira.
Os frentistas haviam sendo “orientados” a mentir ou omitir em benefício do presidente da Câmara de Apodi, João Evangelista, em depoimento ao Ministério Público Estadual.
Por esta razão terminaram com prisões preventivas decretadas e foram todos presos e conduzidos a presença da Justiça para prestar depoimento.
São eles:
Franciele Fernanda Barbosa de Morais,
Francisco Tibério Lopes Medeiros;
João Paulo de Oliveira;
Paulo Henrique de Oliveira;
Mozaniel de Souza Vieira;
Laerton Clayton Jales Targino;
Alderi Rodrigues Vieira Sobrinho;
Margônia de Lima Chaves
Na frente da juíza, os frentistas admitiram que mentiram e omitiram em benefício do vereador presidente da Câmara João Evangelista. Daí ganharam liberdade.
É preciso lembrar um fator importante.
Se os humildes frentistas tivessem se negado a obedecer às “orientações“ para mentir e omitir em benefício de João Evangelista o que teria ocorrido com eles?
Em tese, foram vítimas do vereador João Evangelista tão quanto foi o Ministério Público Estadual. Os oito são pessoas humildes, estudantes, trabalhadores e gente boa.
A justiça poderia ter decretado condução coercitiva, prisão provisória de 30 dias, de 5 dias, mas preventiva foi um pouco além da conta contra pessoas de bem.
É o que penso e respeito quem pensa o contrário.