01 NOV 2024 | ATUALIZADO 12:27
Retratos do Oeste
28/05/2016 09:03
Atualizado
13/12/2018 13:59

Machos monstros

Havia tentado comentar este caso dos mais de 30 machos que violentaram a adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro e não consigo. Não é omissão. Realmente não dá para comentar.

Havia tentado comentar este caso dos mais de 30 machos que violentaram a adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro e não consigo. Não é omissão. Realmente não dá para comentar.

Não é duvidando do que está posto. É que é tão absurdo, que se torna imaginável que seja possível que tenha ocorrido nos moldes narrado pela mídia fluminense.

E olha que não costumo duvidar da capacidade do ser humano de fazer maldade. Para isto, às vezes chego a pensar que não existem limites, tamanho são os absurdos que já testemunhei.

Mas neste caso da menina do Rio, passou do limite extremo. Como seres humanos são capazes, em bando, de fazer o que fizeram com este ser humano?

A primeira hipótese é que não são seres humanos. Ou, pelo menos, não existem nestas três dezenas que violentaram esta jovem nenhum traço biológico de humano.

Não existe outra definição para este tipo de gente diferente de monstro. São machos monstros. E o que é mais assustador aos homens e aterrorizante às mulheres:

Este caso do Rio não se trata de um caso isolado. Teve no Piauí/PI. Aliás, no Brasil são registrados 12 estupros por dia, sem contar os casos que não são registrados.

Outra questão: Se quem estuprou e divulgou nas redes sociais se gabando são monstros machos, quem reproduz estes vídeos e fotos não são diferentes. São, no mínimo, doentes.

Este caso é o reflexo cristalino de um país em que a família está esfacelada, que a educação faliu, que as instituições religiosas viraram negócios milionários, que a vida não tem valor.

Lendo estas primeiras linhas, é possível concluir que o autor é negativista e que perdeu as esperanças de se ter uma sociedade mais justa e sem tantas monstruosidades. Não perdi.

Se foi possível, com investimentos em educação de qualidade, em políticas de reestruturação da família, associado com ações religiosas, em muitos países se ter uma sociedade mais justa, e sem tantas monstruosidades, porque não podemos também ter no Brasil?

Se o homem é o produto do meio social que vive, o ponto base para se reduzir estas monstruosidades está na formação do indivíduo, na esfera cultural, ética e moral. Ou seja, começa na família, passa pela escola e recebe incrementos importantes na religião.

Notas

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