Já foram identificaram três donos da área onde será construído o santuário

A área de 15 hectares onde será construído o santuário de Santa Luzia na Serra Mossoró tem três donos: Seu Osvaldo, Seu Diógenes e Dona Marilene. O investidor Antônio Pacheco, que vai fazer a obra com recursos próprios e doar a Mossoró, conversou com o prefeito Francisco José Junior sobre a liberação das áres.

Osvaldo e Diógenes já foram identificados e feitos os primeiros contatos pelos advogados da Prefeitura Municipal de Mossoró para iniciar o processo de desapropriação. "Estes processos já estão bem avançados", diz o secretário Tidal Amorim, acrescentando que espera o mesmo com outro proprietário.

No caso de Dona Marilene, os advogados da Prefeitura não haviam conseguido localizar através da documentação. É que ela não tem escritura pública da área. O documento que Dona Marilene diz que tem é uma decisão judicial de Usocapião. Precisa agora fazer a escritura pública.

Marilene acompanhou pessoalmente junto com a família o lançamento da Pedra Fundamental da obra neste domingo, 26. Estava indignada no local porque não havia sido procurada antes.

Os advogados da Prefeitura de Mossoró explicaram que procuraram os registros das terras nos cartórios e não a encontraram e agora que já sabem quem é, vão começar o processo para indenizar da Senhora Marilene com o valor justo pela área que a ela pertence.

A primeira conversa está agendada para acontecer no final da manhã desta segunda-feira, 27. A reunião foi combinada no local por Marilene e o secretário Tidal Amorim.

Assim como Osvaldo e Diógenes, Marilene também está preocupada e com razão, mas não devido a desapropriação da área deles para ser construído o Santuário de Santa Luzia.

É devido ao processo demorado e desgastante de desapropriação das terras deles para instalar o Parque Nacional de Furna Feia. Já faz mais de 2 anos e a União não pagou as indenizações.

Durante o lançamento da Pedra Fundamental do Santuário de Santa Luzia, o prefeito Francisco José Junior destacou que quer a questão resolvida até o final de julho.

Para tanto quer apenas que os proprietários disponham da documentação das terras para proceder a desapropriação da forma legal.

Maldade

O que existe mesmo de muito errado neste processo é um grupo de pessoas, com objetivos políticos, agindo de forma deliberada e criminosa para atrapalhar a construção do Santuário de Santa Luzia na Serra Mossoró. E isto vem acontecendo desde o momento que Francisco José Junior anunciou a licitação para contratar o projeto arquitetônico.